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Bruno C.
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Crítica da série
5,0
Enviada em 14 de novembro de 2020
A série é fantástica e envolvente, sem dúvida a melhor de 2020. Uma característica interessante, é que os personagens secundários também são bem explorados, todos com nuances e personalidades únicas.
Michaela Coel está espetacular. Roteiro, atuação, trilha sonora, tudo em sintonia de uma forma perfeita. Uma abordagem complexa sobre abuso, assédio, sororidade. Pertinente!
A série tem um ritmo lento e enrola demais. Algumas histórias paralelas são desinteressantes e desnecessárias na minha visão, o que poderia ter encurtado a minissérie em 10 episódios, ficando um pouco menos maçante. Os personagens e diálogos no geral não empolgam, assim como a história. Achei bem superestimada, pq por tudo que eu ouvi falar, esperava muito mais. Apesar disso, o series finale é brilhante! Fizeram de uma forma bem inteligente e nos deixa reflexivos quando termina. Vale a pena conferir, mas não esperem nada demais, pq não é.
A série tem um ritmo meio lento, teve alguns episódios que eu achei cansativo, mas os dois episódios finais são brilhantes e eu achei muito injusto dar menos que 4 estrelas. I May Destroy You é um ensinamento, ela traz assuntos debatíveis e nem sempre coloca um vilão na suas subtramas, apenas coloca lados de uma história(tirando a trama principal, que tem um antagonista evidente). Eu demorei pra realmente me conectar com a série e com os personagens, mas quando isso aconteceu, a minha experiência melhorou em 100%. O último episódio me deixou vidrado na tela, estou refletindo até agora e é pra isso que a série serve: refletir. É notável a genialidade da série. Parabéns a Michaela Coel!
Eu amei essa série, por trazer de forma didática temas tão importantes e do cotidiano como todos os tipos de abuso, discriminação, uso excessivo de redes sociais, saúde mental, entre outros. Pelo aspecto da produção, uma história muito bem construída e desenvolvida com os detalhes necessários, sem faltar e nem exagerar em nada. A interpretação de Michaela Coel como Arabella é simplesmente extraordinária. Ela não precisou usar dos clichês de cenas dramáticas para nos emocionar com sua dor, com sua sensação de perda, e principalmente o desespero de descobrir que foi abusada. Apenas seu olhar e seu jeito de falar lentamente foi o suficiente para nos fazer sentir a dor da personagem. E que importante a série nos mostrar que não somente as mulheres sofrem abusos, os homens também passam por isso, além de exemplificar os vários tipos de abusos, que podem até passar despercebidos. Salvo as cenas excessivas de uso de drogas, e etc, que talvez seja um gatilho para os mais sensíveis, a série retrata a realidade do mundo. E o mundo precisa acordar para isso.
Série com um alto grau de reflexividade a cerca do estupro, ao mesmo tempo com uma leveza e um toque de humor britânico que não deixam ela maçante de se ver.
Uma verdadeira obra prima. Uma das melhores séries pra quem tem profundidade para entender as inúmeras camadas dessa série. Não consigo entender como a atriz (e acho que é tbm diretora ou roteirista) não ganhou o Emmy. Interpretação sensacional. Relações interpessoais, amizade, codependencia, abusos, culpa. Realmente uma série incrível.
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