A série como um todo é boa, intrigante, tem momentos bem engraçados, mas além de deixar uns “whaaaat???”, faz a gente passar muita, MUITA raiva.
Então, se você é fã de romances, do tipo que se envolve profundamente com os personagens, é bom colocar o pé no freio com as expectativas e respirar fundo, porque, TALVEZ, esse não seja o dorama mais recomendado para estar no topo da sua lista.
Tudo começa quando Tae-oh (Ji Soo), um jovem de 20 anos, ganha de presente de aniversário um passo para a independência na vida adulta, e nos três primeiros anos (passados em 5 minutos), a série relata o anseio do rapaz em ter o primeiro encontro com uma garota. Em paralelo, Han Song-yi (Jung Chae-yeon), a melhor amiga de Tae-oh, entra em cena, com uma vida bem conturbada, para mostrar que a amizade entre os dois é muito cativante, o que pré-anuncia (de maneira bem previsível) que tem romance no ar.
Porém, como nada é entregue de bandeja, vem aquela avalanche de acontecimentos e algumas situações vão bagunçando toda a rotina dos dois amigos, mais personagens, com suas particularidades, vão chegando e ganhando espaço na trama, e nos nossos gostos também.
Mas vamos dar uma pausa para falar a verdade: Embora, Tae-oh sempre se mostre presente, cuidadoso e atencioso com Song-yi, os primeiros episódios fazem MUUUUITA questão de reforçar uma relação de irmãos entre os dois, o que faz a cair drasticamente a expectativa que aconteça algo a mais entre eles, e tudo bem, a gente aceita. Além disso, Tae-oh se apaixona à primeira vista por Ryu Se-hyun (Hong Ji-yoon) uma garota da faculdade, e consegue convencer os espectadores que eles combinam. Não parando por aí, depois de algumas insistências, o cara consegue que Se-hyun namore ele.
Em paralelo, Song-yi conhece o melhor amigo de Tae-oh, e me desculpe quem não concorda, mas Seo Do-hyun (Jung Jin-young), vence de lavada no quesito gentileza e dá um banho em qualquer um. Não é à toa que Song-yi se apaixona de primeira e os dois começam um namoro escondido, pra encher a gente de suspiros.
Tá tudo lindo! Chega o término da primeira temporada com um “ciuminho” na cena da piscina que a gente até consegue entender: “vai que é orgulho né?”. E começa a segunda temporada. E aí, meus amigos, é que Jung Hyun-jung (criador) e o diretor Oh Jin-seok resolvem brincar com os Plot twists.
E brincam mesmo! Os caras fazem Song-yi ir atrás da mãe fugida de repente, e por fim a menina descobre que a mãe “era apenas egoísta mesmo” (sim, nenhum motivo concreto para fugir).
Do-hyun que era um príncipe maduro, começa a mostrar um lado contraditório e impulsivo, além disso tem a notícia da falência da loja do pai (só uma desculpa pra tirar o cara da cidade e abrir espaço pro romance “voltar”) bem no dia que a namorada MAIS PRECISA DO CARA!!!! Ela até convida ele pra ir com ela atrás da mãe (já que ele vivia pedindo pra participar da vida dela) e o que ele diz???? "não" (QUE????).
Então, Song-yi que estava super apaixonada por Do-hyun começa a duvidar dos seus sentimentos, fica fria e começa a ver Tae-oh com outros olhos.
Como se não bastasse, a série passa uns 2 epsódios nessa indecisão e resolve trazer a mãe de Tae-oh das cinzas. Não, ela não morreu, só fugiu também (criatividade, oi?). Isso tudo só pra tentar reconstruir o clima entre os protagonistas.
Enfim, com todas essas “armadilhas da vida”, o roteiro não poderia ter outro desfecho: Tae-oh e Song-yi percebem que se amam e, no U-L-T-I-M-O capítulo, ficam juntos. ‘ AAAAAAIISH’
Contudo, mesmo tendo bastante oportunidade perdida e expectativa frustrada, a trama é envolvente, a primeira temporada garante todas as estrelas que a série poderia ganhar e o envolvimento com os personagens Oh Ga-rin e Choi Hoon não deixam o humor cair no chão.