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    Sobreviver a R. Kelly
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    Kamila A.
    Kamila A.

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    Crítica da 1 temporada
    3,0
    Enviada em 30 de abril de 2020
    O cantor, compositor, produtor e instrumentista R. Kelly é um dos maiores nomes do gênero R&B da música norte-americana. Ao longo de sua carreira, produziu e compôs alguns grandes hits. Entretanto, também ao longo de sua trajetória profissional, seu nome sempre esteve ligado a acusações de pornografia infantil. O auge dessa polêmica foi em 2002, quando um suposto vídeo em que Kelly se relacionava com uma menina de 14 anos vazou na Internet. Em decorrência disso, ele foi a julgamento sob a acusação de 21 crimes de pornografia infantil, porém foi inocentado.

    Em 2019, na esteira de movimentos como o Time’s Up e a prisão e julgamento de figuras como o produtor cinematográfico Harvey Weinstein (acusado de assédio sexual), os rumores sobre o comportamento de R. Kelly voltaram à tona. A série Sobrevivi a R. Kelly, dirigida por Lyric R. Cabral, é um produto direto da movimentação de iniciativas como Mute R. Kelly e das que foram promovidas por pais de vítimas do cantor.

    Ao longo de seis episódios, Sobrevivi a R. Kelly fala sobre a trajetória pessoal e profissional de Kelly, ao mesmo tempo em que retrata que o sucesso de sua carreira foi diretamente proporcional ao comportamento pedófilo e de assédio sexual, emocional e físico que ele cometia junto a jovens menores de idade e, em alguns casos, também maiores de idade. A série documental é bastante rica nos emocionantes depoimentos de vítimas, da ex-mulher, de irmãos, de funcionários e de colegas de trabalho do cantor – que, em algum momento, foram testemunhas ou sofreram na pele com os atos do cantor. Sobrevivi a R. Kelly se torna ainda mais forte quando entra nos testemunhos dos pais de algumas das vítimas, como a família Savage e a família Clary, que viram suas filhas serem seduzidas por R. Kelly e tiradas do convívio familiar.

    Em comum entre as vítimas do cantor, o fato de que todas eram da comunidade negra norte-americana. Sobrevivi a R. Kelly faz reflexões interessantes sobre como, apesar disso, R. Kelly nunca foi cancelado (para usar uma palavra da moda) pela comunidade afro-americana (que sempre acolheu o cantor em todas as suas turnês e lançamentos) e nunca sofreu as punições que deveria pelo seu comportamento (e se as vítimas dele fossem garotas brancas?). Por isso mesmo, tudo que assistimos ao longo da série documental nos causa o sentimento de nojo. Nojo de R. Kelly. Nojo dele continuar fazendo, até hoje (porque, apesar de ele estar preso, ele ainda não foi condenado por tudo o que fez), tudo isso e nunca ser responsabilizado pelo seu comportamento. Nojo das pessoas que o rodeavam, que sabiam que ele agia de uma determinada forma, mas nunca fizeram nada para coibir os atos dele. NOJO!
    anônimo
    Um visitante
    Crítica da série
    4,0
    Enviada em 31 de julho de 2021
    Muito forte documentário. Nunca tinha ouvido falar dele, mas conhecia algumas músicas. Fui levado a assistir por Leaving Neverland outro documentário do mesmo gênero. Aqui temos outra história chocante de abuso sexual cometido por uma celebridade e que o sistema de justiça falhou em reconhecer, fico feliz que as vítimas dele estejam sendo ouvidas e acreditadas pela maioria, nem todas tem essa sorte. O documentário foi um pouco cansativo, repetitivo e faltaram algumas explicações, mas no geral nada o que o tenha prejudicando demasiadamente!
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