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Felipe O.
1 crítica
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Crítica da série
4,0
Enviada em 2 de abril de 2018
A série é bem involvente, prendeu minha atenção durante todos os episódios. Obviamente tem seus desvios da realidade e enredos um tanto quanto paralelos á política em vista da dramaticidade, o que é compreensível visto que a premissa da série é ser "livremente inspirada" nos fatos, quanto a isso não há muito o que se discutir. As atuações dos protagonistas (Selton Mello e Carol Abras) são consistentes, vale destacar também para Enrique Díaz (Roberto Ibrahim = Alberto Youseff), muito do sucesso da série está baseada nisso. Acredito que José Saramago (pesaroso concordar com ele), acertou quando disse que : "Os politicos são a mentira, legitimada pela vontade do povo!".
Série feita com muita ficção usando uma versão dos próprios golpistas, misturando falas dos que deram o golpe, com as que foram golpeados. Série que ajuda a propagar a mentira judicial que estamos vivendo. A série deveria mostrar o pobre dos juizes partidários que ajudaram esse bando de corruptos a estarem no poder.
A série é ótima se for encarada como ficção. Pela ótica de uma obra inspirada na realidade me pareceu um tanto caricata. Pesaram a mão demais na hora de pintar a história. Descaracterizaram muito as personagens. Polícia federativa? Policial federal pobre, da onde isso? Sena de sexo do juíz, pra que meu Deus? Poético demais! A série é intrigante, prende, deixa a vontade de quero mais. Mas gostaria que na segunda temporada você mais realista. Se for pra trocar os nomes dos personagens pelo menos coloca alguém parecido com a pessoa pro espectador não ficar na dúvida de quem é quem, ou faz igual a filme polícia federal- a lei e para todos. Janete ao invés de Dilma! Ridículo!! Ahhhh e cabeluda ainda por cima kkkk
A série é maravilhosa. Enredo, elenco, estrutura. magnífico. Vale a pena assistir. Vc cria simpatia pelos protagonistas e torce para os antagonistas se darem mal. Te prende do início ao fim
A esquerda eh retratada como vítima nessa temporada..sofreu golpe e dilma nao sabia.. e ainda tenta, sem sucesso, desmoralizar o juiz que encarou as maiores organizacoes criminosas desse país e as colocou na cadeia! dá um tempo padilha. Vai defender petista na casa do caralho
Excelente! Imperdível! José Padilha insere no início a informação de que é "Obra de Ficção", mas fica claro que isso é meramente prevenção e formalidade. A série retrata com realidade toda a podridão do Mecanismo que impera no País, há décadas. O sentimento de satisfação de quem assiste um excelente trabalho se contrapõe ao sentimento de revolta e vergonha de fazer parte de um povo tão explorado e desmoralizado, e que não tem a menor capacidade de se indignar e de se rebelar.
É viciante. Fui assistir um episódio para conhecer a séria tão falada e acabei assistindo todos de uma vêz. Muito boa. Prende a atenção. Peca na diferença de volume entre o som ambiente e a vós dos atores, tive que colocar o som muito alto para entender bem, especialmente o Selton Melo, que tem a vós baixa....
A série é legal e talz, o problema é o Selton Mello sussurrando o tempo todo, o elenco que compõe a série eu não curti muito, mas o enredo é muito bom!
Lamento profundamente que uma história tão rica e importante seja baseada numa premissa falaciosa. Sou policial federal há 21 anos e é preciso esclarecer ao povo brasileiro que quem conduz investigações na Polícia Federal são os Agentes de Polícia Federal. Eles que fazem a interceptação telefônica, as análises das conversas e da troca de mensagens e todo o tipo de comunicação realizada pelos alvos. Assim como as diligências necessárias, tais como acompanhamento dos alvos, fotografias de encontros, filmagens e etc. Delegado de Polícia Federal não faz nada disso. É tão somente responsável pelo inquérito, que é a parte burocrática da investigação. É importante informar que somente no Brasil existe o cargo de delegado, pq só aqui temos essa figura inoperante da investigação policial denominada inquérito. O inquérito policial não serve de nada uma vez que tudo que se diz nessa fase pode ser negado na fase processual. Portanto o delegado no Brasil só existe por causa do inquérito e essa forma de investigação é totalmente falida considerando que menos de 1% dos investigados são presos. Para finalizar, o salário de um delegado é muito bom, em torno de 30 mil reais e portanto ele pode comprar bem mais que um carro velho e um sitiozinho. É importante pesquisar.
Olha, primeiramente, destaca-se a genialidade do Padilha. A Série "O mecanismo" foi alto explicativa em relação a explicar, de fato, como ocorre "O mecanismo". Esse produto audiovisual foi importante para o Cinema brasileiro, tendo em vista que demonstrou a fragilidade da "democracia" que aqui se busca praticar. Isso porque, diversos professores de Universidades Federais, esquerdistas (o que também sou), Petistas, incomodados com a fala do Romero Jucá (acerca de "estancar a sangria") atribuída ao personagem do ex-presidente Lula na série promoveram boicotes à Netflix. Inclusive, o partido do PT inteiro se manifestou contra a série (a maioria deles sem nem ter visto de fato a série, apenas pelo que se ouvia os próximos falando sobre). Até a ex-presidente Dilma Rousseff, infelizmente, lançou nota se opondo à produção. Para ilustração dessa diferença, basta-se comparar a série norte-americana "The Good Fight" dirigida pelo casal Robert e Michelle King, os mesmos diretores de "The Good Wife". Na última temporada da série (2ª), um escritório de Advocacia foi contratado pelo Partido Nacional Democratas (PND) para promover o Impeachment de Donald Trump. Expondo as teses que seriam aplicadas para o impedimento do então presidente dos "states". Inclusive, fatos, que no plano real não aconteceram, apenas na dramaturgia exposta na série. Houve burburinhos fortes? Boicotes a CBS? Não. Aqui, praticamos a "política inflamatória" inclusive no audiovisual. Por fim, mesmo com algumas atuações não tão boas, o roteiro (ao menos pelo o que consegui entender) com repetições em alguns episódios, deixando a série massante, não foi tão ruim quanto falaram. E foi um "placebo" para testarmos algumas limitações que ainda temos na nossa jovem democracia.
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