Produção boa, enredo bacana, alguns clichês sobre bruxaria e pequenas originalidades na criação de um universo fantástico. Até aí tudo bem. Porém, a gigantesca chatice no galã/vampiro/super/mega/príncipe que protege a mocinha (embora ela seja muito mais poderosa, mas não faz nada sem ele do lado, não toma decisões sem ele e vive em função do que sente por ele). Nossa, é imensamente tedioso e ultrapassado essa megalomania em cima da figura do homem. Vale a pena ter paciência pela produção e pela história das outras personagens, as quais são muito, mas muito mais interessantes e menos soberbas do que o tal do vampiro salvador de bruxa. Todo mundo sabe que, quando se trata do tema bruxaria, o foco é o universo feminino e, no caso dessa série, isso é uma decepção. Para resolver isso, ajudaria muito se o nome da série fosse outro, de modo que representasse melhor a proposta de uma série sobre vampiros, cujo foco é um vampiro homem branco, melhor que todos, sabichão, super herói. Quem não se importa com isso, é uma série que ajuda a passar o tempo.