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Marco Silva
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Crítica da série
3,0
Enviada em 29 de outubro de 2018
Um duplo assassinato, uma acusação. A ré, então adolescente, é condenada à morte. Muitos anos depois, ainda pendente a execução e após internações em "asilo" de "tratamento mental", um alienista investiga sua mente. Bom ritmo. O enredo se desenrola mantendo a curiosidade do espectador. Nada fica muito claro. Há flertes com espiritismo. A sinceridade da personagem é dúbia. O desfecho é daqueles que geram as mais variadas reações, raramente concordes.
Achei a narrativa excelente, fazia tempo que não era fisgada com esse tipo de Produção, bateu até um doce saudosismo de Hannibal Lecter. Mas voltando a série, adoro quando o mundo gira apenas sob a ótica da estrela principal “ALIAS GRACE” foi exatamente assim, passamos 240 minutos com os olhos pregados na tv e as ideias se debatendo como asas de borboletas. Afinal essa pobre menina foi vítima das circunstâncias ou ela é uma manipuladora de primeira. A quem questionem, assistiu com atenção garota? Ela é culpada! Ou, ela é inocente! Seja como for, o bom de uma boa história é que cada um tem o direito de escolher em que acreditar. Eu particularmente desliguei a tv com um certo vazio. Oras, não cheguei a uma verdade que me saciasse. Passamos 240 minutos com apenas uma narrativa unilateral dos fatos, narrativa de uma pessoa que clamava para ser ouvida, sendo assim chego à conclusão de que tive o prazer de assistir uma falsa verdade doce mentiras. Como a grande estrela mesmo disse “uma mentira branca é um preço pequeno a se pagar pela tranquilidade” no final das contas, nossa anti-heroína alcançou a tranquilidade que tanto queria. Mas sem dúvida dou 5 estrela Alias Grace é uma delícias para ser assistida.
Homens retardados, animalescos, vivendo em torno de mulheres histéricas, depressivas ou apáticas. Este é o retrato da história contada por Grace Marks para um doutor, igualmente abjeto, Dr. Simon Jordan. A narrativa de Grace sob os olhos da série da Netflix representa um dos últimos pilares do movimento igualmente abjeto chamado (ainda) de feminismo: a crença marxista que homens e mulheres são definidos através de sua relação de opressores e oprimidos. Da mesma forma que a fantasia de Marx sobre o sistema de classes.
Inspirado no livro de mesmo nome que foi inspirado num caso real, a microsérie retrata dignamente a vida de Grace (personagem principal) deixando o suspense permanecer sobre a pergunta central sobre ela ser culpada ou inocente de dois assassinatos que a deixaram presa por quase 30 anos. Quase tudo é elogios neste trabalho minucioso, a começar pelo elenco, especialmente Sarah Gadon com sua beleza angelical, mas que também pode brincar com o diabólico em alguns episódios da mesma maneira espetacular. A fotografia, locações e figurinos são louváveis. A edição é lenta como se estivéssemos lendo um romance feminino de 500 páginas, mas nem por isso é cansativo, pois os diálogos são muito inteligentes e fazem o expectador refletir a cada quadro. A maquiagem fica um pouco a desejar, especialmente quando se envelhece um rapazote mais de 30 anos para dar o desfecho final a história. A incógnita de toda a trama pode acabar deixando quem assiste atordoado com sua conclusão, mas não podemos esquecer de outras tramas que lidam com a mesma premissa da eterna dúvida, como por exemplo de Capitu. Indicado para todos que lidam com área jurídica e psicológica.
A minissérie é razoável, tem uma certa densidade. Contudo, ela tem que ser assistida no IDIOMA ORIGINAL! A dublagem da Grace Marks é uma coisa medonha, tenebrosa!!! Quem fez? Parece a voz da Marina Ruy Barbosa. O sotaque carioca carregado da dubladora, a falta de interpretação e emoção na voz são muito perceptíveis. Não tem como ignorar. A dublagem é tão ruim quanto a do Luciano Huck em Enrolados!
legal. Me prendeu até o último capítulo. Amo séries com só uma temporada e ainda mais se for suspense. Mas achei que ela se arrastou muito pra ter um final. Sigam @assistanetflix
Produção linda e impecável. História forte, extremamente necessária e atual. A forma como a história é contada te prende do inicio ao fim. Matei os 6 episódios em um fds. Recomendo.
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