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Ricardo M.
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Crítica da série
4,5
Enviada em 19 de novembro de 2018
MANIAC nos leva a acompanhar uma espécie de tratamento no qual o esquizofrênico Owen (Jonah Hill) e a problemática Annie (Emma Stone) se voluntariam para participar. A proposta do experimento é avaliar três etapas nas quais o ser humano passa quando se envolve em alguma dor humana profunda e que não passa mesmo ao longo do tempo. As variáveis utilizadas unem os protagonistas em momentos que extrapolam a realidade, criando momentos fantasiosos únicos.
MANIAC é uma série difícil de ser avaliada ou compreendida por quem ainda não assistiu, pois sua complexidade se substancia no fato de que a tecnologia e a realidade extrapolam e muito o conceito de ciência. A ideia central da história se volta para o uso de pílulas que levam a seus consumidores a reviver momentos de dor psicológica profunda, passando por outro atenuador e com pouca ligação direta com o anterior e culminando com uma terceira que tem objetivo de avaliar possíveis maneiras de sanar a dor inicial mesclando tudo consolidado nos passos anteriores. Essa proposta, que aqui não apresenta qualquer spoiler, leva o expectador a viver situações brilhantes e desafiadoras do ponto de vista da compreensão, principalmente porque visualizamos ambientes que misturam tecnologia e passado de forma nada peculiar.
Hill e Stone estão fenomenais em seus papéis, absorvendo a essência da cada personagem e repassando a alma do que vivem a todo momento, seja pelos olhares, vozes ou mesmo a falta de equilíbrio de seus pensamentos que saltam aos olhos a cada nova cena. Tudo isso ainda é notabilizado por uma fotografia calculista, cenografia brilhante, trilha sonora de primeira e uma montagem que não abusa de CG, mas o utiliza para compor a razão das cenas em que se inserem.
MANIAC efetivamente representa um avanço narrativo e desafiador em séries, trazendo a tona problemas sociais e psicológicos que remontam épocas, moldando cada novo momento com base no resultado do que a tecnologia é capaz de alcançar, e até mesmo se fragilizar ante a potencialidade da mente humana. Simplesmente brilhante!
Me surpreendi com a série, positivamente. Gostei do enredo profundo, mistura graça, cheia de simbolismos. A interação entre os.protagonista é perfeita.
Comecei achando que seria uma coisa e terminei com outa. É uma série bem peculiar, mas não deixa de ser boa. Ela entra dentro da mente da pessoa e desvenda os sentimentos delas e como o subconsciente acaba mostrando o que está escondendo dentro de nós. É um seriado curto e de somente uma temporada, o que é perfeito, pois conta o que tem que contar e pronto, não fica enchendo linguiça com história que não cola. Ela é bem puxada para o lado dramático então não espere muitas flores, é bem depre e se brincar ela consegue levar você com ela.
Não fazia ideia do que esperar, mas confesso que me surpreendi e gostei mais do achei que gostaria. A atuação dos atores Emma e Jonah foi à altura deles, muito bom! O tema é legal, e a gente se pega fazendo uma análise dos próprios sonhos. Não gostei ou talvez não entendi o personagem James; é muito fantasioso(ou ridículo) e a explicação que dão para seu comportamento não justifica. A história dos dois personagens principais é interessante e bem realista, e a forma como lidam com seus demônios internos não foge à realidade. O final foi o que eu esperava e torcia. De uma forma geral, é um bom programa para assistir. Maratonei. Recomendo.
Gostei, mas achei que a trama foi pouco desenvolvida. É muito semelhante a um capítulo de "Black Mirror". Poderia tranquilamente fazer parte da franquia. Uma possível segunda temporada merece uma direção melhor, com um elenco que se comprometa mais com os personagens. Não gostei das atuações. A história empolga, mas acaba por não "entregar o que promete". Ainda assim, vale a pena assistir.
Eu aprecio muito a atuação de Emma Stone nessa série e a do Jonas Hill nem tanto, além de seu papel nessa obra ser chato, e sem graça para mim é um ator mediano. A série tenta ser um pouco diferente das demais em um mundo um pouco avançado do nosso em algumas coisas na tecnologia, o foco da série é prosseguir por capitulos e mais capitulos sem saber o que está acontecendo, não que seja necessariamente ruim mas voçê não entende muito bem e não se importa com os personagens ou com a história, eu poderia ter parado de assisti la varias vezes mas por mim apreciar a atuação de Emma prossegui assistindo, Achei bem fraca.
Acaba que é uma série muito profunda quanto a problemas psicológicos com origem em traumas familiares, onde pode haver perdas de todo tipo. É sobre seus efeitos e como lidar com eles.
Muitíssimo complexo, você acha que pegou uma mensagem, fica na dúvida... vem outra para você processar! As ideias principais são claras mas é muita informação para leigos no campo da psicologia: haja PhD!
Atemporal inclusive no desenvolvimento da história: tecnologia de ponta no laboratório, mas não de acesso popular (antes da internet). Não considerei que há crítica ou como denúncia de indústria farmacêutica, como pode sugerir a sinopse.
Final lindo que faz valer a pena. Mas tem que perseverar. Creio que poderia ter menos episódios já que 99,99% do público são de leigos.
Spoiler: a maioria dos episódios trata de "SONHOS": é importante você assimilar isso para seguir adiante. Reforço: só assista se a questão "crise existencial" lhe atrair..
Surpresa do ano. Uma serie que instiga o telespectador a pensar, se piscar um segundo pode perder um elo importante da narrativa. Definitivamente nao é um entretenimento facil, requer atencao total. Tem a sempre linda Emma Stone, entregando uma boa interpretacao. Recomendo.
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