Críticas de usuários para The Son

Após o violento desfecho que culminou com a morte de Pedro Garcia (Carlos Bardem), o ambicioso Eli McCullough (Pierce Brosnan) tem de arcar com as consequências de atos questionáveis ao mesmo tempo que busca meios para manter seu império do petróleo, que atrai cada vez mais atenção de famigerado produtores de outros estados americanos.

Produzida pela canal AMC e sem muito alarde, a segunda temporada de THE SON eleva a qualidade do seriado a outro nível. Digo isso porque a máxima do "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço" ilustra com perfeição as consequências que surgem quando as pessoas ligadas ao protagonista Eli McCullough resolvem agir descuidadamente. Muitos problemas surgem e nem sempre Eli consegue resolvê-los, dando margem para um então seguro líder cair em desespero, culminando em momentos únicos do seriado. Filhos que não seguem as devidas orientações, que assumem riscos desnecessários, ou mesmo tentam resolver situações sem observar com a devida cautela são pontos muitas vezes abordados com maestria pelo roteiro.

A índole do protagonista muitas vezes é colocada à prova devido a problemas que nem mesmo ele sabe contornar, resultando em uma peculiar situação completamente inesperada, mas natural diante do histórico do sujeito. Os personagens ligado a ele, em especial os filhos, despontam como uma variação esplêndida da história, haja vista que são opostos em comportamentos e criam uma complexidade pessoal notável. Há outros personagens interessantes como a remanescente da família Garcia, Maria (Paola Nuñez), cuja importância no roteiro é muito além de simbólica; ou mesmo os netos Jeannie, Charles e Jonas que se envolvem nitidamente em pontos bem distintos do enredo, dando traços de personalidade diferentes mas perceptivelmente próximos a pessoas próximas.

Como série de western, não há do que reclamar da ambientação, cheia de detalhes, desde o figurino até locações muito bem ajustadas à narrativa. Talvez o único ponto destoante seja os parcos momentos que mostram o futuro da família McCullough, com uma das personagens levando a vida e colhendo o louros de Eli, sem relevância narrativa para o contexto.

Embora tenha sido concluída em duas temporada, THE SON é de longe um dos seriados mais interessantes e atrativos da TV paga, gerando sentimentos adversos e pouco usuais. O protagonista vilão que geralmente nos deixa torcendo por ele, mesmo ante as questionáveis decisões, representa o ponto máximo, tendo dilemas morais muitas vezes abordados com pouca sutileza, mas representativos dentro da história. Um obra de respeito, apesar de pouco conhecida do público.

Focada em um período cuja busca por petróleo era motivo para desavenças mortais, a série THE SON possui elementos que a distinguem, principalmente, pela índole do protagonista Eli McCullough (Pierce Brosnan), uma vez que sua conduta visa proteção familiar, negócios e prospecção acima de qualquer ideologia.

Ao focar em uma narrativa tensa e bem construída, a série tem potencial de sobra para se desenvolver em uma já anunciada segunda temporada. Se a primeira impressão for a que fica, a nova empreitada da AMC se saiu muito bem nos 10 capítulos da primeira temporada.

O início se passa em 1849, depois a série vai pra 1915, são 64 anos. Digamos que Eli tinha 16 anos lá em 1849, logo em 1915 o Pierce Brosnan tem no mínimo 80 anos. Totalmente fora de questão, é um erro grosseiro.

Série baseada em fatos reais, com belas fotografias, boa trilha sonora, atuações razoáveis e ritmo oscilante, mas ainda assim vale muito a pena principalmente nos últimos episódios o clímax gerado é agoniente e emocionante.

⚠️Contém Spoiler⚠️Eu daria 5 estrelas se Eli McCullough tivesse se mantido com princípios para conquistar o que almejava. A trama se desenrolou em meio a mentiras, eu realmente me senti mal assistindo o que as pessoas são capazes de fazer por poder. Os assassinatos em si era comuns nesse contexto, porém armar uma emboscada contra seu vizinho que o havia ajudado tempos antes foi de uma deslealdade sem tamanho. Creio que sua essência era boa, tanto que “seu filho predileto” despertava esse lado nele, despertava o que ele de fato queria ser, mas ele não foi honroso suficiente para assumir isso, antes se deixou levar pela corrupção e pela influência de seu outro filho terminando a vida com um legado cheio de poderio porém totalmente desonroso!