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    Knightfall
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    Ricardo M.
    Ricardo M.

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    4,0
    Enviada em 1 de agosto de 2019
    Com a morte da rainha Joan (Olivia Ross) e rivalidade criada com o rei Philip (Ed Stoppard), Landry (Tom Cullen) busca redenção pelos erros cometidos na defesa dos Cavaleiros Templários em solo francês. Dando continuidade aos eventos ocorridos na temporada anterior, o protagonista, agora expulso do posto que ocupava, precisa recomeçar seu treinamento ao mesmo tempo que transmite suas descobertas aos iniciados na vida templária. Em paralelo, o rei francês decreta guerra aos templários e traça um ambicioso plano que tem o Vaticano como principal aliado.

    Em certo momento da segunda temporada de KNIGHTFALL, o protagonista (Landry) rebate o argumento de um aspirante a templário: "Um homem de Deus é uma falácia. Um termo que os homens usam para cobrir seus atos atrozes." Tal frase resume bem o que se vê nas entrelinhas dessa ótima temporada que busca desenvolver melhor o personagem e deixar de lado problemas que causaram tantos tropeços na season 1. Com uma pegada quase iluminista, Landry ainda mantém sua crença divina, mas questiona a violência justificada em bases espirituais, deixando claro que o excesso do livre arbítrio causa tropeços quando faltam argumentos que justifique o desejo de poder.

    Alguns outros personagens têm a importância elevada diante das circunstâncias da história, tais como William De Nogaret (Julian Ovenden) e suas incríveis capacidades conspiratórias; Princesa Isabella (Sabrina Bartlett) e a total falta de escrúpulos quando visa atender seus interesses na realeza; e também Tancrede (Simon Merrells), cuja importância ao lado do protagonista é notória para sua sobrevida em sociedade.

    As boas doses de ação, com violência levemente mais contida, continuam a funcionar como se espera; temos também o devido destaque para os figurinos glamourosos que vão muito além das vestes monárquicas; e por fim, merecem atenção as locações da República Checa escolhidas a dedo para as gravações do seriado.

    Muito do que se vê funciona bem melhor ao longo desses 8 episódios se comparados com os 10 anteriores, incluindo a presença de novos personagens como Talus (Mark Hamill). A proposta mais focada em uma linha narrativa principal soa consistente e, mesmo não sendo referência no gênero, entretém bem para quem gosta de conteúdo de época e espera um passatempo relativamente bem estruturado.
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