Críticas de usuários para When We Rise

O ano é 1971, dois anos após a Revolta de Stonewall. A perspectiva vem de diversos personagens. A série emocionante...

O 'docudrama' - mistura de documentário com drama - traz os desarranjos de diversas pessoas com recortes (absurdos diga-se de passagem) de trechos sobre homossexualidade, racismo e outros que culminaram no Movimento de Direitos Civis.

São oito episódios com 1h cada. Não é uma série com continuidade.

Os pontos altos são a relação interracial entre dois militares americanos no meio de um confronto - o que dá um aspecto tenso e romântico à série - e a história de um adolescente filho de um psiquiatra que usa a lobotomia como forma de tratamento do 'transtorno sexual'. Neste caso, a história ganha contornos ainda mais dramáticos!

A história das mulheres? Está lá! Os direitos delas também faz parte da 'docutrama'. Aliás, é a primeira vez que vejo um enredo trazer os Direitos das Mulheres Homossexuais como parte contribuinte dos direitos homossexuais como um todo e não como "suporte" Direitos Homossexuais masculinos.

"Quando Fazemos História" (When We Rise nos EUA) não está disponível na Netflix mas pode ser assistido em horários alternativos no canal Sony ou alugado exclusivamente na Microsoft Store por R$ 5,49 por episódio ou por R$ 39,99 toda a série. Muito mas vale muito a pena...

Ah... Dirigido por Gus Van Sant do belíssimo filme "Milk" e tem produção e participação de Whoopi Goldberg (Mudança de Hábito 1 e 2) como uma lésbica negra que também luta pelos Direitos Civis e das Mulheres.

Escrito por Cleve Jones, "When We Rise" é triste por natureza. É histórico e é bastante coerente com os fatos que ocorreram na luta dos LGBT por igualdade perante a homofobia e a lei americana nos anos que compreenderam entre as décadas de 70 até 10 (2019). Em 79 eu morava na Califórnia e presenciei muito do que o seriado aborda.

Maravilhoso...deveria ser assistido por toda a sociedade. Livre de qualquer apelo sexual e apenas apresentando os fatos como realmente ocorreram, de forma verídica e triste, para uma grande parte da conquista dos direitos LGBT. Nessa minissérie, cada pessoa gay morre um pouco quando assiste.... tamanha foi a violência vivida por tantos. Não se trata de desmerecer outros ou engrandecer uma luta, mas sim de apresentar algo que não é falado ou lembrado pela história. As pessoas vivem hoje e não imaginam como a batalha foi dura pra manter nossa "igualdade." Triste, chocante, comovente e muito rico. Chora-se do começo ao fim.