Minha conta
    Frontier
    Críticas dos usuários
    Críticas da imprensa
    Média
    3,7
    32 notas
    Você assistiu Frontier ?

    1 Crítica do usuário

    5
    0 crítica
    4
    0 crítica
    3
    1 crítica
    2
    0 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    13.090 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de fevereiro de 2019
    Gravemente ferido após ser torturado, Declan Harp (Jason Momoa) foge e é declarado formalmente criminoso procurado pela coroa, trazendo ao Forte James violentos caçadores de recompensas. Em paralelo, Grace Emberly (Zoe Boyle) e Chesterfield (Evan Jonigkeit) elaboram um plano para depor Lorde Benton (Alun Armstrong) do cargo de governador e líder da CBH, o que atrairá interesses daqueles contrários ao famigerado negócio de peles comandado pela empresa britânica.

    A 2ª TEMPORADA de FRONTIER segue exatamente do ponto no qual parou o último episódio da temporada anterior, mostrando que os roteiristas pretendem que o novo ano sirva unicamente para manter uma história contínua, apesar do intervalo entre as gravações. Na nova leva de 6 episódios, alguns personagens acabam ganhando maior relevância, como é o caso de Michael Smyth (Landon Liboiron) e sua pseudo-liderança no comando da Black Wolf e os planos para comercializar peles e formar novas alianças; Elizabeth Carruthers (Katie McGrath) surge também como uma decidida e importante personagem para fazer frente ao valioso comércio local e confrontar grandes vendedores, como o frio e violento Samuel Grant (Shawn Doyle).

    Embora traga consigo sutis mudanças no uso de seus personagens, a mesma sensação deixada pela primeira parte se repete nesta segunda, ou seja, o enredo tem muitos pontos amadores em sua concepção. Isso se torna evidente pela fragilidade do senso impelido a diversas cenas, muitas das quais o roteiro insiste em deixar tudo muito simples e às vezes bobo, como se o espectador não precisasse pensar no que vê, bastando ficar de olhos abertos e cérebro desligado. Os cortes da edição intensificam isto, pois são diversas as cenas nas quais muda-se o trecho da narrativa, que não exibe mais do que alguns míseros segundos para depois mudar novamente, deixando a impressão de que houve perda da cronologia narrativa.

    É válido também citar os bons elementos usados na temporada anterior que estão em pleno vigor, tais como figurinos, locações (mais brancas e frias do que nunca), adereços e a busca frenética em traçar a rivalidade de Harp e Benton. Esses pontos auxiliam e muito na atratividade da série, que ainda traz dois personagens novos cheios de carisma, Charleston (Demetrius Grosse) e o ultra-divertido McTaggart (Jamie Sives). No fim, temos um produto competente, com bom apanhado histórico e visuais caprichados, mas que poderiam causar melhor impressão caso recebesse maior atenção em sua parte ficcional.
    Back to Top