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    Ricardo M.
    Ricardo M.

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    3,0
    Enviada em 26 de fevereiro de 2019
    Gravemente ferido após ser torturado, Declan Harp (Jason Momoa) foge e é declarado formalmente criminoso procurado pela coroa, trazendo ao Forte James violentos caçadores de recompensas. Em paralelo, Grace Emberly (Zoe Boyle) e Chesterfield (Evan Jonigkeit) elaboram um plano para depor Lorde Benton (Alun Armstrong) do cargo de governador e líder da CBH, o que atrairá interesses daqueles contrários ao famigerado negócio de peles comandado pela empresa britânica.

    A 2ª TEMPORADA de FRONTIER segue exatamente do ponto no qual parou o último episódio da temporada anterior, mostrando que os roteiristas pretendem que o novo ano sirva unicamente para manter uma história contínua, apesar do intervalo entre as gravações. Na nova leva de 6 episódios, alguns personagens acabam ganhando maior relevância, como é o caso de Michael Smyth (Landon Liboiron) e sua pseudo-liderança no comando da Black Wolf e os planos para comercializar peles e formar novas alianças; Elizabeth Carruthers (Katie McGrath) surge também como uma decidida e importante personagem para fazer frente ao valioso comércio local e confrontar grandes vendedores, como o frio e violento Samuel Grant (Shawn Doyle).

    Embora traga consigo sutis mudanças no uso de seus personagens, a mesma sensação deixada pela primeira parte se repete nesta segunda, ou seja, o enredo tem muitos pontos amadores em sua concepção. Isso se torna evidente pela fragilidade do senso impelido a diversas cenas, muitas das quais o roteiro insiste em deixar tudo muito simples e às vezes bobo, como se o espectador não precisasse pensar no que vê, bastando ficar de olhos abertos e cérebro desligado. Os cortes da edição intensificam isto, pois são diversas as cenas nas quais muda-se o trecho da narrativa, que não exibe mais do que alguns míseros segundos para depois mudar novamente, deixando a impressão de que houve perda da cronologia narrativa.

    É válido também citar os bons elementos usados na temporada anterior que estão em pleno vigor, tais como figurinos, locações (mais brancas e frias do que nunca), adereços e a busca frenética em traçar a rivalidade de Harp e Benton. Esses pontos auxiliam e muito na atratividade da série, que ainda traz dois personagens novos cheios de carisma, Charleston (Demetrius Grosse) e o ultra-divertido McTaggart (Jamie Sives). No fim, temos um produto competente, com bom apanhado histórico e visuais caprichados, mas que poderiam causar melhor impressão caso recebesse maior atenção em sua parte ficcional.
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