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Alexandre P.
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Crítica da série
2,0
Enviada em 2 de agosto de 2020
Muito fraca mesmo. Do livro de Aldous Huxley guarda apenas a temática geral. Enquanto o livro trata, e algumas outras incursões cinematográficas preservaram, de questões relacionadas a sociedade tutelando as pessoas em contraponto à ausência de violência e uma pretensa segurança, e do outro lado a liberdade individual e claro as consequências de suas escolhas, trabalhando um debate filosófico muito apurado. A série de 2020 foca em descobertas pessoais e da uma ênfase absurda ao questão da sexualidade além de tentar colocar a sociedade existente como um arroubo de consumismo capitalista e tratamento dos selvagens numa temática que beira ao proselitismo em relação ao racismo e questões de imigração. Já a história original tem os sevalgens como exemplo de liberdade. Enquanto o selvagem do original é alguém que não se encaixa na sociedade existente na série mas parece um ser deslumbrado se entregando aos poucos a orgia e ao vício no soma.
Li o livro umas três vezes, de tão bom que é. E não consigo reconhecer a obra na série. Por que não fizeram apenas uma série, com outro nome, pegando emprestadas algumas temáticas do livro, em vez de tentarem passar uma história que não acontece na obra? Tem muito de AMN em "Equilibrium", "A Ilha", entre outros filmes. Com a série, poderia ter sido parecido. Já teve dois filmes AMN, o segundo deles tendo sido um fiasco. Quando li que sairia uma série baseada em Huxley, fiquei superanimada. Tudo bem que nada vai ser idêntico, ainda mais quando se usa "baseado em". Mas, pra quem leu o livro, a decepção é grande.
Decepção do começo ao fim, ela até tinha uma história para dar certo, mas era muito falha e sem nenhuma explicação, nada fazia sentido ali e até agora eu estou tentando entender o que raios eram aquelas 10 pessoas e porque elas estavam dormindo. O final foi o mais confuso possível e sem um senso de direção.
Achei fraca em relação ao livro, de que guarda pouco. Perde o ritmo no meio, depois acelere de novo, mas sinto que faltou uma revelação e apoteose final que tivesse mais senso e pareceu muito óbvio no andamento da série. Não é coeso e o diretor perde-se quando entra no mundo dos selvagens, com cenas sem muita relevância e somente ação, focado muito em dois personagens. Na metade, a trama fica mais lenta no mundo utópico, o que faz o espectador abandonar a “maratona”. O final é bem decepcionante. Como sempre, o livro é muito melhor.
Muito revoltante que gente com acesso a tantos recursos tenha feito um trabalho tão medíocre. Acredito que, quem quer que tenha o lido o livro, já ficará insatisfeito nos primeiros minutos da série e, quem não leu certamente ficará com sono. Não guarda praticamente relação alguma com a história original, e ainda por cima é muito chato.
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