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    Stranger Things
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    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.510 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de março de 2023
    TEM SPOILERS!

    Stranger Things (3ª Temporada)

    Se compararmos essa terceira temporada com as duas anteriores, com certeza essa daqui é a mais leve, a mais cômica, a que chega mais perto de uma comédia. Mas de qualquer forma a série continua completamente imergida na essência oitentista, continua trazendo inúmeras referências da cultura pop dos anos 80.

    A história começa no verão de Hawkins no ano de 1985. O grupo está de férias escolar só curtindo o novo Shopping Center que inaugurou na cidade, por sinal muito curioso este Shopping. O que logo de cara já me chamou atenção foi como o elenco "infanto-juvenil" cresceu. É muito nítido como eles cresceram da temporada 2 para esta, visto que a segunda temporada foi estreada em Outubro de 2017 e esta em Julho de 2019, obviamente todo esse tempo serviu para dar uma estivada no elenco mais jovem.

    A temporada já inicia dentro daquela essência que é a marca registrada da série, que é justamente a amizade do grupo. Dentro desse grupo continua os relacionamentos e os embates, que sempre pressiona a amizade entre eles. É interessante notar que agora que eles cresceram eles tem outras preocupações e outros objetivos. Os meninos não querem mais ficar só no porão jogando cartas (como nas temporadas passadas), querem namorar as garotas. Já as garotas também querem se envolver com os meninos. Todo esse clima de azaração dentro do grupo cria rusgas entre eles, o que vai impactar em algumas decisões e até em algumas separações. Porém, quando a cidade se vê novamente tomada pelas ameaças do passado, o grupo precisa deixar de lado as suas diferenças e se unirem em prol de uma única causa.

    Novamente temos a cidade envolvida em novas experiências do governo, o que logo impacta em novas personalidades estranhas que vão aparecendo por toda a cidade. Temos praticamente uma invasão russa na cidade de Hawkins, onde eles instalam uma base de pesquisa e cobaias com testes em uma grande máquina que está abrindo um portal para o Mundo Invertido. Um ponto que chama bastante atenção nessa terceira temporada é toda discursão política que vai se estabelecendo e envolvendo cada episódio. A temporada inteira é focada no embate entre os americanos e os russos, o que traz um aspecto mais atual mesmo a série se passando nos anos 80, e muito pelos seus diálogos, pela visão política, pelo comunismo, até mesmo nos vilões da temporada (isso é bem anos 80).

    A terceira temporada de "Stranger Things" tem uma construção bastante intrigante nos primeiros episódios, que é justamente todos os acontecimentos envolvendo os ataques dos ratos que pareciam estarem envolvidos pela raiva. Depois vamos descobrindo sobre o devorador de mentes, que controla as suas presas e as transforma em hospedeiro. E justamente o devorador de mentes fica cada vez mais forte absorvendo as pessoas que ele possuiu naquela transformação em espécie de gosma. Dentro desse contexto finalmente deixaram o Will (Noah Schnapp) um pouco de lado para focarem em um novo possuído da temporada. Essa foi uma renovação bem funcional da temporada, trazerem um protagonismo justamente para o Billy (Dacre Montgomery), que assim como a Max (Sadie Sink), foram personagens que tiveram pouca relevância na temporada passada. Acredito que acertaram em transformar o Billy em uma espécie de vilão, e muito por ele já possuir aquela pinta de machão, o famoso porra-loca, que já enfrentava tudo em todos ao seu redor.

    Achei muito bom toda a relevância e a importância que o Billy ganhou na temporada, o que combinou perfeitamente com todo o seu estilo. Assim como a nova personagem Heather (Francesca Reale), a salva-vidas do clube que também foi possuída pelo devorador de mentes através do Billy. A própria Max também ganhou mais relevância na série, principalmente ao construir aquela amizade com a Onze (Millie Bobby Brown) e ao se unirem contra os namorados e buscarem o paradeiro do Billy. Temos um novo grupo que se formou com o Dustin (Gaten Matarazzo), o Steve (Joe Keery), a Robin (Maya Hawke) e a Erica (Priah Ferguson). Este grupo serviu para a inclusão na série da nova personagem Robin, que trabalha junto com o Steve na sorveteria do Shopping, e própria Erica Sinclair, a irmã mais nova do Lucas (Caleb McLaughlin), que já havia aparecido na temporada passada, porém sem grande importância.

    Finn Wolfhard ("Pinóquio por Guillermo del Toro") com uma participação ok como Mike, sempre atrás da Onze. Caleb McLaughlin ("Alma de Cowboy") traz novamente o seu Lucas criativo e sempre engraçado. Noah Schnapp ("O Halloween do Hubie") com um Will de certa forma até escanteado na temporada, até pelos próprios colegas do grupo, pois ele era o único ali que não tinha uma envolvimento amoroso com ninguém. Eu vejo o Will nessa temporada usado apenas como um refugo do que já havia acontecido nas duas temporadas anteriores, pois claramente ali ele teve mais relevância dentro da série, ou seja, aqui ele está totalmente secundário. Gaten Matarazzo ("O Dragão do Meu Pai") é disparado o melhor do grupo dos meninos, pois ele consegue manter aquele Dustin engraçado, carismático, mais participativo, e muito por nessa temporada ele fazer parte de outro grupo.

    Millie Bobby Brown ("Godzilla vs Kong") sempre muito bem com sua destacável personagem Onze, dessa vez mais integrada no grupo (como aconteceu na primeira temporada), onde tem participações direta em todos os acontecimentos da história. Aquele episódio onde ela confronta o passado do Billy e da Max é muito bom, funciona como uma espécie de arco pessoal dos dois. Sadie Sink ("A Baleia") está mais participativa, mais integrada, mais relevante, traz uma Max mais familiarizada com o grupo e sem aquela arrogância que ela apresentou no começo da temporada passada. A linda Natalia Dyer ("Vozes e Vultos") está bem envolvida na história com sua personagem Nancy, e tem participações fundamentais com as primeiras revelações sobre aqueles ataques dos ratos. Assim como o próprio Charlie Heaton ("Os Novos Mutantes"), que trouxe um Jonathan que já está envolvido amorosamente com a Nancy e juntos formam aquela dupla infalível de improváveis repórteres investigativos.

    Joe Keery ("A Grande Jogada") se achou perfeitamente no personagem Steve, pois na minha opinião ele tem a sua melhor apresentação e participação de toda a série. A formação daquele novo grupo foi fundamental para o crescimento do Steve dentro da série, pois ele parou de correr atrás da Nancy e se focou em um objetivo. A própria Maya Hawke ("Era uma Vez em... Hollywood") com sua personagem Robin contou muito para todo o crescimento e desenvolvimento do Steve, onde ela também tem um grande envolvimento na temporada e se destaca muito bem. Foi muito interessante acompanhar aquela espécie de calvário do Steve ao ter que trabalhar na sorveteria do Shopping e dividir seu ambiente justamente com a Robin, que ele ignorava e desdenhava. Porém, logo eles vão se envolvendo e se conhecendo onde rola aquela cena do banheiro na base russa, onde ambos vão se revelando um para o outro. Priah Ferguson ("A Maldição de Bridge Hollow") é uma graça ao interpretar a destemida Erica com muito carisma, que inicialmente só queria degustar os sorvetes e logo após ela ganha um grande destaque ao entrar para aquele novo grupo.

    Como eu já destaquei, o Dacre Montgomery ("Power Rangers") nessa temporada ganha um protagonismo e uma grande relevância com seu personagem Billy, e ele dá conta do recado direitinho. David Harbour ("Viúva Negra") é sempre excelente com seu personagem Jim Hopper. Dessa vez ela está menos policial e mais detetive porra-loca que entra em qualquer lugar e enfrenta qualquer um (David Harbour é um excelente ator). A majestade Winona Ryder ("Cisne Negro") é sempre maravilhosa e sempre muito carismática. Dessa vez ela compõe uma Joyce menos sofrida, menos dramática, pois o problema aqui não girava em torno do Will como nas temporadas passadas. Isso contou muito para ela formar uma dupla imbatível com o David Harbour, onde a trocação de farpas entre eles era constante, mas no fundo tudo não passava de um grande sentimento que estava guardado.

    Em questões técnicas e artística a série continua dando um verdadeiro show!
    A trilha sonora novamente está impecável, novamente trouxe toda uma referência à essência musical dos anos 80, que já é uma marca registrada da série. O que dizer daquela cena maravilhosa do último episódio onde o Dustin e a Suzie (Gabriela Pizzolo) cantam "Never Ending Story" (Limahl). Os efeitos especiais sempre condizentes com toda a proporção e toda a magnitude da qualidade da série. A direção de arte sempre impecável, fazendo um trabalho absurdo, com detalhes riquíssimos entre as qualidades de todos os objetos de cena e principalmente dos cenários. A cinematografia é outro grande destaque tanto da série quanto da temporada, e aqui ela está muito bem representada com uma fotografia muito bem ajustada, muito bem destacada, um verdadeiro show. A série continua mostrando toda a sua qualidade com uma ótima montagem, com uma ótima edição, com uma ótima mixagem, com uma ótima direção de cada episódio. Nesse quesito não tem como, "Stranger Things" sempre se destaca como referência.

    Na minha crítica da segunda temporada de "Stranger Things" eu havia falado sobre a irmã da Onze, a Kali (Linnea Berthelsen). Onde temos um episódio inteiro focado em uma espécie de arco pessoal da Onze que nos revela coisas do seu passado envolvendo a sua família, e justamente nos leva até a Kali e sua gangue esquisita. Pra mim aquele episódio é bem fraco e fora do contexto da série, onde eu disse que esperava que a Kali e sua trupe tivesse alguma relevância nas próximas temporadas, porque se fosse apenas uma mera participação seria bem frustrante. E não deu outra, nessa terceira temporada sequer citaram alguma coisa que remetesse aquele grupo. Não sei se na quarta temporada aparece alguma ligação com essa parte mencionada, eu acredito que não, portanto, foi sim uma mera participação completamente desnecessária e frustrante.

    O último episódio é muito bom, pois temos aquele embate com a criatura exatamente dentro daquele Shopping recém inaugurado na cidade que eu havia mencionado. É um episódio chocante, revelador, impactante, comovente e emocionante, pois...

    O que dizer daquela carta emocionante e reveladora que o Hopper deixa para a Onze, que nos deixa com lágrimas nos olhos. Assim como o final do episódio, onde o grupo de amigos e namorados se separam pela primeira vez com a família Byers indo morar em outra cidade juntamente com a Onze. A própria morte do Billy é bastante impactante para a Max e para nós espectadores, onde eu achei até questionável essa decisão, visto que ele tinha chegado na série na temporada anterior e não tinha tido nenhuma relevância, ai quando ele ganha seu protagonismo a série simplesmente tira ele do elenco. Agora surpreendente, impactante e desconcertante foi a morte do Hopper. Eu fiquei boquiaberto na hora, sem reação, em choque, pois eu jamais esperava esse acontecimento na série. Eu realmente achava que ele iria se desenvolver ainda mais, iria finalmente começar o relacionamento com a Joyce, que ele fosse um personagem que jamais sairia da história. Me surpreendeu demais, me deixou extremamente triste, pois eu já estou desacostumado de perder personagens que amamos, por justamente já fazer um tempinho que a série "The Walking Dead" terminou.
    Vale ressaltar aquela cena pós-créditos que nos leva até uma base russa na própria Rússia, com acontecimentos que nos deixa curiosos acerca do que estar por vir na próxima temporada, e que me deixa com duas perguntas: será que o Hopper realmente morreu? Será que a Onze realmente perdeu os seus poderes telecinéticos?

    A terceira temporada de "Stranger Things" é muito boa, mas é fato que ela é inferior as duas temporadas anteriores. Mas de qualquer forma é um temporada muito importante, atraente, reveladora, surpreendente, emocionante, que mesmo sendo uma temporada mais próxima do cômico com uma alta dose de comédia, mas não deixa de ser um drama totalmente imergido na fantasia e no terror. [18/03/2023]
    Phellype Morissette
    Phellype Morissette

    1.580 seguidores 477 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de agosto de 2019
    Com certeza, é a melhor série original Netflix, a cada temporada melhor do que a outra, sua trilha sonora é impecável! Difícil encontrar outra série que tenha essa perfeição de músicas, tem o melhor humor cômico nos momentos certos, e o mais incrível é como fazer algo diferente, do que já foi apresentado, com a qualidade e as características da série! Vemos novos personagens na trama, e temos algumas divisões de elenco, mas no final todos se reúnem para lutar contra o "mal", que final devastador foi esse? Deixaram toda a emoção e tristeza para o último episódio! É brilhante ver essa galera toda junta, sou fã dessa série, já quero ver a quarta temporada logo...
    Jorge Henrique
    Jorge Henrique

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de março de 2024
    Essa é a melhor temporada da melhor série do mundo,mesmo a minha cena favorita não estar nessa temporada e a minha favorita.sem contar com o destaque do meu personagem favorito ganhar uma amiga incrível que também está no meu top 5. Stranger things TP3 e nota 1000000000
    Felipe R.
    Felipe R.

    12 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de julho de 2019
    Muito bom. Amo este seriado muito bom demais. vale a pena ver e rever, personagens maravilhosos e ótima história
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.333 seguidores 2.750 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de julho de 2019
    Excelente! Segue na mesma pegada das temporadas anteriores, tendo mais ainda citações dos anos 80 e isso é brilhante, roteiro continua perfeito, mas deixou um pouco a desejar no desenvolvimento, quando tenta explicar de mais, mais não estraga essa excepcional temporada ou seja mais uma temporada obrigatória para os cinéfilos de plantão.
    Gabriel T.
    Gabriel T.

    5 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de julho de 2019
    As crianças cresceram, isso é bem óbvio e até discutido explicitamente em cenas da obra. Interesses, formas de agir e interagir e o próprio relacionamento entre o núcleo infantil (agora adolescente) dos protagonistas, todos alterado devido a idade. Mas não só os atores e suas incríveis atuações (palmas adicionais para Millie Bobby Brown), como a trama também cresceu. O ressurgimento do vilão, a violência de sua entidade e seus seguidores, bem como a forma nauseante de recrutá-los, e o nível e a maturidade dos crimes desenrolados. Nessa temporada temos o desenvolvimento dos antigos e dos novos personagens, a apresentação de suas características positivas e negativas, seus conflitos internos, brigas externas, e até algumas justificativas e redenções para seus atos. Nesse ano vemos crimes mais humanos e políticos, muitos influenciados pela entidade mística do mundo invertido, mas ainda assim, desenvolvidos pelo lado humano. Nos encontramos no cenário da Guerra Fria com antagonistas interessados nos eventos ocorridos em Hawkins, ainda que sem tantas explicações, o que não decaí a qualidade da história. Afinal, o velho conflito da Guerra Fria adicionado a um mundo paralelo cheio de novidades científicas e passagens secretas acaba tornando o propósito um pouco óbvio demais para ser tão abordado.
    A série esse ano também passa mais rápido. Não há o excesso de subtramas, tudo é bem conectado. E todos os focos são bem concentrados sem apontar detalhes supérfluos. Entretanto, o ritmo a que estávamos acostumados de ver conflitos, e então os vários reencontros dos jovens protagonistas em reuniões amigáveis e divertidas é alterado e mais acelerado, pelo próprio fato do crescimento de todos. O romance toma lugar de algumas amizades, spoiler: e algumas perdas abrem novos espaços para uma trama continuada em uma quarta temporada ou não
    .
    Falando sobe entretenimento e mercado, é claro que veremos mais uma temporada de Stranger Things, e que essa não poderá focar tanto nas tramas que as anteriores já focaram em nível de interações pessoais e tramas a combater para não ficar repetitiva e sempre poder dizer que "fechou com chave de ouro". E falando sobre desejos pessoais é claro que muitos também querem uma continuação, mas acho que todos podemos concordar que se por qualquer (impossível) motivo a série acabar agora, a satisfação será maior que a ansiedade ou decepção. spoiler: Mesmo depois daquela cena pós-crédito.
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    13.090 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de setembro de 2019
    A cidade de Hawkins está em alta por dois motivos: férias escolares e a inauguração de um grandioso shopping center. Esses dois elementos já deveriam ser capazes de ocupar integralmente o grupo de protagonistas, no entanto, uma nova ameaça surge para a turma "liderada" por Mike (Finn Wolfhard) buscar meios para não só identificar o que está deixando moradores locais com estranhos comportamentos, mas também eliminar de vez suas origens.

    Após duas frutíferas e competentes temporadas, as expectativas por uma terceira temporada de STRANGER THINGS ficam em alta pelos admiradores do ótimo seriado produzido pela Netflix. Nessa nova empreitada, o grupo vivencia uma série de elementos que extrapolam a simples caça aos monstros, haja vista que eles estão entrando, de vez, na puberdade. Os relacionamentos ganham contornos com conflitos, ciúmes, desejos e muitos dos pontos que qualquer adolescente vive ao alcançar certa faixa etária. Entretanto, nada disso destoa do objetivo maior da série e jamais permite que a qualidade reduza criando situações comuns e desnecessárias, mérito total para os irmãos e roteiristas Matt Duffer e Ross Duffer. Valendo citar também o amadurecimento do roteiro ao tratar de outras características sociais, em especial a corrupção e política.

    Embora já tenha desenvolvido bem o que existe por trás da mitologia do seriado, os produtores e roteiristas mostram mais uma vez que há polpa para ser usada no universo de Stranger Things. A exemplo da segunda, essa terceira temporada faz uso de um vilão que soa coerente dentro das características da série, deixando bem claro que o que é mostrado já estava lá, não precisando reinventar a roda para funcionar bem e nem traindo a inteligência do expectador.

    Outro ponto destacável e que serve de pano de fundo da série é sua ambientação oitentista. O figurino, canções, adereços, neons e o festival de easter eggs estão novamente inspiradíssimos, culminando em um deleite saudosista para quem viveu aquela época. Fica difícil não procurar por paredes, letreiros, portas ou qualquer local que contenha algo daquele período; sem contar a trilha sonora que mais uma vez serve de aperitivo da melhor qualidade.

    A esta altura do campeonato é comum se perguntar: o que seria de um produto cinematográfico sem um grupo de protagonistas capazes de manter o público se importando com todos eles? Pois essa resposta vive em cada episódio de Stranger Things. O grupo principal composto por Eleven, Mike, Dustin, Lucas e Will estão cada vez mais à vontade em seus papéis, além de receberem mais alguns personagens vitais para o enredo. A interação entre eles, mostrando o significado da amizade verdadeira soa não somente notável, mas também cativante sob diversos aspectos, que tenderão a oscilar dependendo de quem assiste.
    Anderson C.
    Anderson C.

    12 seguidores 56 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de julho de 2019
    Sensacional! Que série! Tem uma pegada vintage que nos prende de tal forma que os EP's passam como se fossem 15 segundos, divertida, engraçada, romântica e com suspense!!!
    É legal acompanhar o "crescimento" dos personagens, e perceber que a série da espaço para outros brilharem, como por exemplo a Erica (Priah Ferguson), as atuações estão incríveis! Alguns personagens cansam pela falta de carisma e "sonssagem" (Nancy).
    Mas no geral é um ótimo entretenimento, teve alguns gapes com o andamento da história, EX: a Joyce Byers (Mãe do Will) ter que provar NOVAMENTE que estava certa, depois de tudo que passou, para vai! Mas credibilidade para a mulher gente! rsrs.... Enfim, mas adorei a série, ansioso para a 4º temporada...!
    anônimo
    Um visitante
    2,0
    Enviada em 4 de outubro de 2019
    Infelizmente, achei a 3ª temporada de Stranger Things a pior até o momento. Não cumpriu com as expectativas e usou o mesmo método da temporada anterior, isso não é algo que eu imaginaria que aconteceria com uma série com tanto hype quanto Stranger Things: fazendo um pedaço do mistério se desenrolar em cada personagem individualmente para no final todos os personagens se juntarem para acabar com o monstro, usar algum personagem carismático e matá-lo.
    Rafael T.
    Rafael T.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 14 de julho de 2019
    Nessa terceira temporada, Stranger Things repete mais da receita das temporadas anteriores, porém exagerando nas referências à cultura dos anos 80, exagerando nos absurdos de "Sessão da Tarde" como vilões que esperam antes de dar o golpe final, lapsos temporais absurdos entre a iminência do ataque e o confronto, a desatenção dos vilões quando os mocinhos estão diante de seus narizes sem serem vistos. Ao invés de inovar, resolveram apelar aumentando as doses das mesmas receitas de antes e tratando o público como crianças encantadas sem visão crítica. O enredo parece não ter uma direção definida, e isso pode levar a um desfecho decepcionante se não corrigido em tempo. As séries que seguiram o mesmo caminho, se perderam quando continuaram por muitas temporadas a mais. Se tiverem uma boa definição de como encerrar e não passarem da quinta ou sexta temporada, podem evitar desapontar os fãs.
    Daniel N.
    Daniel N.

    7.246 seguidores 811 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de junho de 2020
    Acho que perdeu muito do mistério com o diálogo direto com o mundo invertido... explicativo demais. mas mesmo assim continua muito bom.
    Artur Magnus
    Artur Magnus

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de janeiro de 2020
    Ótima temporada, conseguiram continuar a desenvolver o mundo "upside" sem ficar repetitivo, nova história, novas personagens, porém a mesma qualidade de sempre.

    Podemos ver o crescimento dos personagens, tanto física quanto psicologicamente, agora os garotos já tem namoradas e a vida adulta chega aos adolescentes do grupo, trazendo consigo dilemas como trabalho e faculdade. A adição de novos personagens ao bando foi magistral, conseguimos nos apegar aos novatos logo de cara e ao fim da temporada parece que eles sempre fizeram parte do conjunto. Antigos personagens também são melhor desenvolvidos, e no geral o mundo de stranger vai se tornando mais e mais vivo para nós.

    A cidade de hawkins também se desenvolve como um personagem, sendo ela uma das principais dessa etapa. A modernidade vem chegando, junto de shoppings e tecnologia algo que podemos sentir facilmente. Toda a ambientação dos anos 80 continua perfeita, até os filmes no cinema são um toque especial para tudo.

    A trama se passa na guerra fria trazendo comunistas a cidade em busca de uma entrada para o outro mundo, tema que apesar de meio cansado não ficou chato para a série. É ótimo como o grupo se separa em três frentes, juntando as pontas de todas as investigações apenas no último episódio. Destaque para a série também na escolha dos grupos formados, tem a pitada certa de humor ao mesmo tempo que seriedade, a série consegue desenvolver tanto relações superficiais quanto as mais profundas.

    Sem mais spoilers, apenas deixo minha sincera recomendação da terceira etapa da série, com toda a certeza vale seu tempo, é um misto de suspense, terror e comédia que merece ser visto, uma das melhores do catálogo da Netflix atualmente!
    iAm i
    iAm i

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de julho de 2019
    É incrível Uma obra prima, incrível uma obra prima
    Kskkskskskskskskskkksskksksmsmsmmsmsmsmmsmsmsmsmm
    Jean Madalena
    Jean Madalena

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 14 de maio de 2020
    Adoro essa série!! (Ou adorei até 2°temporada) Chance desperdiçada!!! Infelizmente uma série muito boa nas 2 primeiras temporadas, se tornou em uma sessão da tarde dramática e com violões que parecem ter saído de um filme de comédia sem graça. Nada pior para uma série, do que ser previsível... E quando não o é, se torna bizarra.
    Rodrigo M
    Rodrigo M

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 16 de julho de 2019
    O que as séries estão fazendo com os homens, por que todos idiotas? "Pride" na série? Eu assistia Stranger Things sempre quando lançava a temporada, assim como fiz nesta. Porém agora a série acabou pra mim.
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