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Igor V
1 crítica
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Crítica da 1 temporada
1,0
Enviada em 5 de junho de 2019
Terrivelmente entediante! Eu boa dormir muito chata muito parada, produção barata e um monte de vazios por que a moda agora eh lançar conteúdo sem nexo pra cada um entender uma coisa é dar a impressão que eh uma coisa genial! Na verdade só em sem nexo.
O que gostei: a série têm uma história muito boa. O que não gostei: acho que me deixou mais frustado nessa série é que as duas temporadas terminam sem desvendar os mistérios, o segundo ponto é a narrativa muito lenta e o terceiro ponto é a série não ter foco, abriram demais as possibilidades e no fim não ás resolveram. Se você não tiver nada pra assistir pode valer a pena, mas esteja preparado pra ficar frustrado com essa série sem final.
Para mim a série é uma experiência diferente de muitas obras atuais que, em sua maioria, são superficiais e não conversam diretamente com os espectadores. The OA, além de nos deixar antenados a todo instante, traz muitas questões que nos deixam refletir sobre aspectos sociais do nosso cotidiano como, por exemplo, os efeitos dos avanços tecnológico na convivência das pessoas em sociedade, aspecto esse apresentado modestamente na segunda parte. Para quem acompanha os criadores da série, sabe que Brit Marling (que inclusive é a OA na serie) e Zal Batmanglij planejavam concluir a obra com cinco partes, que foram apresentados previamente para a Netflix na qual aceitou realizar a produção de todas as partes pois, segundo palavras da própria equipe do streaming, "era algo brilhante". No entanto a Netflix enfrentou uma mudança drástica em sua lógistica, desencadeando uma leva de cancelamentos de produções que tinham pouco alcance de visualizações. The OA foi uma delas e acabou sendo finalizada de forma prematura e com um gancho para a terceira parte, deixando a frustração de muitos (eu incluso) aflorarem. Conhecendo muito bem Brit e Zal e as outras obras que os dois fizeram juntos, eles não deixariam pontas soltas e o desfecho para o último ano da série seria brilhante. A recomendação que fica para quem não entendeu a obra é que reassista com a mente um pouco mais aberta e sem preconceitos. E para quem ainda vai assistir, assista sem medo mesmo sabendo que a serie foi cancelada. Pode parecer difícil de entender no início mas encare a produção como um enigma e que você faz parte do jogo. Crie suas próprias teorias sobre a série e compartilhe com que também já assistiu. Essa é a ideia ds série, aproximar as pessoas. Para quem está assistindo e reassistindo como eu, só nos resta esperar, pois a minha porta está aberta e sei que em algum momento teremos a finalização dessa história. <3
A netflix lançou tantas séries em 2016 (strange things, the crown, 3%, séries de heróis) todas envolvendo um enorme marketing, e na minha opinião a melhor foi aquela que não teve divulgação e nem estardalhaço. Uma série bonita, poética, simples e com uma sensibilidade enorme. THE OA me emocionou, me comoveu e me surpreendeu de uma forma muito positiva.
Essa série vai muito além da sinopse que a Netflix disponibiliza: "a garota cega desaparecida que reaparece enxergando". Os dois primeiros episódios realmente giram entorno da sinopse e só a partir do terceiro episódio o enredo toma outro rumo muito mais interessante, tratando de vida após a morte. A história tem boas surpresas e deixa pontas. Pra quem gosta de histórias de suspense e mistério, essa é uma boa pedida. Ah, e preste muita atenção às cenas finais pra não dizer que não aconteceu nada do que se esperava. Não só aconteceu, com aconteceu do jeito que OA previa.
A melhor definição que eu vi sobre The OA é que é uma série "bem louca". O melhor lado da série tá na fotografia contemplativa e na atmosfera que ela cria, além do carisma da Brit Marling. Os primeiros episódios são bem legais, instigantes, tensos. Mas cai muito no decorrer e só recupera o fôlego no final. A narrativa é muito lenta. Além da espiritualidade em conflito com a ciência, a série também tem um conceito moralista. É uma boa série, mas tem uma proposta bem restrita, então não vai conseguir agradar todo mundo.
Inevitável a menção ao filme "A Seita Misteriosa" da mesma dupla (Brit Marling e Zal Batmanglij). Isto porque não foi outra a dinâmica utilizada. Contudo, para contar esta história, oito episódios foram demais. Também aqui o final é vago, deixando espaço para uma continuação. Mas, no que toca ao filme, esta técnica não funcionou. Nas várias críticas e comentários que li, ainda não vi nenhuma referência ao conto de H. G. Wells "O Fantasma Inexperiente". A inspiração é evidente. Não apenas por tratar de vida após a morte, mas, principalmente, pelos "movimentos" (passes) que supostamente abririam o portal para viajar por 'outra dimensão'. Entretanto, a cena final perde a oportunidade de alcançar o mesmo impacto surpreendente obtido pelo escritor britânico, justamente por teimar em manter viva e consciente a personagem principal (o que, aliás, torna sem sentido o pedido do adolescente Steve ao perseguir a ambulância). Obviamente, a série permite várias leituras, no que acertou. A eficiência dos atores consegue suprir as deficiências do roteiro. Mas o ritmo, realmente, deixa muito a desejar.
The OA cria toda uma mitologia sobre vida após a morte e outras dimensões. É uma série estranha e louca (não tem como definir melhor), mas tem suas qualidades e faz você ter vontade de assistir os outros episódios e uma possível nova temporada. Pode não ser a melhor série da Netflix do ano, mas ela é boa.
Argumento peculiar fundado em EQM (Experiência de Quase Morte). Desde o início o clima de mistério se estabelece. Vai num crescente adensamento --- passa por Sci-Fi, misticismo, drama psicológico, suspense, culminando no chamamento do espectador à sua própria interpretação. Vi todos episódios numa noite, isto é, gera muita curiosidade. Boa série.
Excelente, mistura o espiritual com a ciência numa linguagem bem abstrata mas que emociona muito. personagens comuns, você acaba se identificando. Última cena dá um nó na garganta....quero ver mais!
Quem gosta de filmes e séries que desencadeiam discussões logo após a exibição de seus últimos minutos tem que conferir The O.A. Se os calorosos debates online são um termômetro, a série da Netflix cai naquela categoria polarizada de 'ame-a ou odeie-a'. O razoável seria se posicionar em algum lugar entre estes dois extremos, mas um fato indiscutível é que é injusto julgá-la somente através da leitura de resumos ou críticas. Ver dois, três episódios e depois pegar um atalho é, no mínimo, um desrespeito à obra e seus criadores.
Se já assistiu todos os oito episódios da primeira temporada de The O.A.(ou se gosta de controvérsias, vá assistir e depois volte aqui) leia a resenha original repleta de SPOILERS em:
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