A série acompanha vinte e duas histórias sobre vinte e duas mulheres diferentes ao redor do Brasil. Cada história se passa em um estado diferente, mostrando a diversidade cultural e social das mulheres do país, e todas as independentes entre si.
Impressionante a quase nula presença de lindas e talentosas atrizes negras e atores negros nessa minissérie. Apenas a Juliana Alves como uma das protagonistas. O que se vê são as mesmas caras pálidas canastronas europeizadas de sempre como exemplo de brasilidade. Esse país é um verdadeiro exemplo de retrocesso. Nos Estados Unidos, cujo histórico de segregação racial é conhecido o que se vê é justamente o contrário. Embora seja notória a conquista e a alta representatividade de atores e atrizes negros (muitíssimo difícil achar os que não sejam talentosos) ainda lutam merecidamente por mais espaço. Sou branco e fico indignado com esse racismo velado presente num país cuja democracia racial não passa de uma utopia e é refletido em casos como esse. Brasileiras de verdade seriam as índias em primeiro lugar. Alíás, tem alguma representante nessa seriezinha cujo teor, tempêro é o sexo também sempre presente em filmes, séries, novelas reforçando ainda mais a impressão lá fora de que as brasileiras são mais parecidas com prostitutas, os negros serão sempre destacados como escravos em novelinhas de época, ou estereotipados sempre de maneira negativa pela dramaturgia atrasada brasileira assim como os índios renegados e esquecidos. O que se poderia esperar de um país colonizado por degredados, ladrões, prostitutas? Um país sem cultura cuja identidade multicultural não é aceita pelos seus cidadãos. Lamentável.
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