Desde a concepção da obra, o autor Carlos Lombardi queria que o protagonista Tatuapu fosse loiro, para que ele não pudesse de forma alguma ser confundido com um índio legítimo.
Para não vincular a identidade da tribo de Tatuapu com a de qualquer outra tribo de índios brasileiros, Carlos Lombardi decidiu que o índio falariam uma língua imaginária, baseada no som do idioma falado no Taiti.
A aldeia em que vivia a tribo de Tatuapu (Cláudio Heinrich) ficava na mesma cidade cenográfica da minissérie A Muralha (2000).
Carlos Lombardi conta que a ideia inicial de Uga Uga surgiu a partir de uma notícia de jornal que contava uma história semelhante. A partir disso, ele estudou o tema com livros como Tarzan, O Filho das Selvas (1912), de Edgar Rice Burroughs, e O Livro das Selvas (1894), de Rudyard Kipling; além do filme O Enigma de Kaspar Hauser (1974), de Werner Herzog.