Críticas de usuários para The Crown T5

5° Temporada ainda de muita boa qualidade, mas de fato é a mais fraca ou a menos boa. Aqui temos um elenco renovado e nisso as escolhas dos mesmos não são tão boas, falta mais empatia com a tela e o destaque para tais se equivoca, destaque para o lindo cenário que ainda é deslumbrante e a fotografia que é de cair o queixo. Já ansioso pela última temporada.

Naomi Watts (2013), Emma Corin (2020), Kristen Stewart (2021), ambas interpretaram a princesa Diana em diferentes produções e formatos, e em diferentes fases e contextos de sua vida, e todas conseguiram imprimir muito bem a personalidade, trejeitos, modo de falar, e principalmente o olhar e jeito meigo da "princesa do povo". Interpretar Diana acredito que seja um desafio tão fascinante quanto interpretar o Coringa, personagem vilão do universo Batman. Se a atriz em questão não for de origem inglesa, torna o desafio mais peculiar, por conta da cultura e sotaque. Achei que já tinha visto de tudo, e estava até um tanto saturado de interpretações de Lady Di, até ver Elizabeth Debicki em ação. De origem francesa, mais precisamente de Paris, conhecida por Tenet (2020) e o Grande Gatsby 2013), Elizabeth deu um show não só no sotaque britânico, mas principalmente na fala pausada, melancólica, alegre e triste da princesa de Gales. Os olhares, o jeito muitas vezes meigo e tímido de se posicionar, são um show a parte. Assisti apenas até o segundo episódio, mas acho que já posso afirmar que essa é a minha versão de Diana predileta. Mas preciso adimtir que acredito que há uma certa semelhança física entre a atriz e a nobre, o que facilita nessa absorção da personagem. A fora esse fator, com certeza um grande empenho na caracterização por parte da produção. O que ficou bastante evidente não só nos looks em público de Diana, mas também em sua tendência em usar moletons enquanto estava em intimidade com outras pessoas.


Agora após as impressões impactantes por conta da interpretação de Elizabeth Debicki, a quinta temporada de The Crown coontinua deixando bem claro que não há personagem mais forte e significativo da coroa que não seja a própria rainha. Assunto esse que mais uma vez, assim como na quarta temporada, é trazido em dabate. A popularidade da familia real. Mas a popularidade negativa. Já que a popularidade positiva mais uma vez em destaque é a admiração que o mundo tem por Diana. Assunto esse que é trazido em discussão entre personagens desde a quarta temporada. O reinado está mergulhado em uma grande crise, não somente de popularidade, onde ainda se vê o culto a Diana ser maior do que a própria familia, mas também a popularidade do reinado longo da rainha, que é apresentado no primeiro episódio como algo muito questionado pela imprensa e pelo povo. Há destaque também nesse contexto, a sucessão de John Major como primeiro ministro interprjetado por Jonny Lee Miller, que se vê logo no primeiro episódio em uma saia justa, onde a rainha Elizabeth exige que o governo financie a reforma de seu iate de luxo. E a posição do principe Charles que parece querer assumir o trono mais rápido que o desejo de sua mãe, e espera que o primeiro ministro o apoie. E falando em Charles, a atuação de Dominic West de Tomb Rider: A Origem (2018) também é um destaque nessa quinta temporada. Apesar de pouca semelhança com o principe Charles, não deixa a desejar nas expressões caracteristicas do hoje, então Rei Charles.

A quinta temporada além de abordar o reinado da rainha Elizabeth II com suas tramas, também terá foco no mandato do primeiro ministro, assim como aconteceu Margareth Tatcher na temporada anterior, e no divórcio de Diana e seu namoro com Dodi Al-Fayed. A sexta temporada já foi confirmada pela Netflix inglesa, e ainda deve mostrar como o principe William e Kate Middleton se conheceram. E o pouco que se sabe até agora, é que ela se encerrará no casamento do então atual rei do Reino Unido, Charles, com Camila Parker Bowles.

spoiler: Destaques para as primeiras impressões? Uma cena com Diana e um médico que era seu grande amigo, onde fica claro que por ter tido uma vida tão cheia de restriões, Diana acabava se tornando muito amiga de seus empregados e pessoas que prestavam serviços a ela. E uma seguna cena chama atenção, onde o principe Philip ao visitar Diana, e tentando contornar uma crise ainda maior na familia e no reinado, por algo que Diana possa ter feito, demonstra um certo carinho e cuidado por ela, já retratado em outras produções. Uma cena brilhante onde o rei consorte deixa claro que ela pode fazer o que quiser, no que diz respeito em quebrar protocolos, mas uma regra que nunca pode ser quebrada, é ferir o sistema, principalmente em público.


The Crown já está disponível na Netflix.

NOTA 8 (até o segundo episódio)