Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Ricardo L.
59.545 seguidores
2.776 críticas
Seguir usuário
5,0
Enviada em 15 de novembro de 2021
Grande temporada com um elenco incrível e uma parte técnica espetacular, destaque para os ângulos criados para as paisagens que é de cair o queixo. Grande experiência.
A terceira temporada de The Crown, série criada por Peter Morgan, enfoca o reinado de Elizabeth II (agora interpretada pela vencedora do Oscar Olivia Colman) no período de 1963 até o ano de 1977, quando a monarca celebrou o seu Jubileu de Prata (o que significa o 25º aniversário de seu regime à frente da Inglaterra).
Pela primeira vez desde o início da série, The Crown afasta um pouco o olhar da Rainha e volta as suas atenções aos personagens coadjuvantes da série, em especial às subtramas que envolvem a Princesa Margaret (agora interpretada por Helena Bonham-Carter) e sua crise no casamento com Antony Armstrong-Jones (Ben Daniels), bem como o seu “ressentimento” pelo seu papel na Família Real, uma vez que ela se considera uma personalidade muito mais magnética que a da irmã; e o Príncipe Charles (Josh O’Connor), principalmente o seu conflito entre o processo natural de amadurecimento versus o seu destino como sucessor da rainha, o que o impede de viver sua vida pessoal/profissional com a independência que ele gostaria.
Ou seja, na terceira temporada de The Crown, vemos os personagens coadjuvantes adquirirem uma importância tão maior ou igual que a da Rainha Elizabeth II e do Príncipe Philip (agora interpretado por Tobias Menzies) em temporadas anteriores. Como de costume, vemos a abordagem de elementos históricos importantes, no decorrer dos episódios, como a chegada do homem à Lua, o falecimento de Winston Churchill, a visita oficial de Margaret aos Estados Unidos (onde ela pediu ajuda financeira ao então presidente Lyndon Johnson), o desastre na cidade de Aberfan, a investidura do Príncipe de Gales, dentre outros.
O diferencial de The Crown em relação a outras séries que abordam elementos históricos é que Peter Morgan aproveita estes acontecimentos e os liga às histórias pessoais de cada personagem. Apesar da costumeira qualidade dos episódios e do magistral elenco, a terceira temporada da série nos deixa com a sensação de ser muito mais anticlimática, quando comparada com as anteriores. Talvez, isso seja um indicativo do momento de transição pelo qual The Crown passou nesta terceira temporada.
Incrível como essa obra é completa. Atuações, figurinos, roteiro, tudo é feito num grande primor. Sou muito fã da Olívia Colman, mas detestei ela no papel, ficou pesada, sem vida, robótica, a antiga atriz ainda trazia um "carisma" pra personagem. Fora isso, o resto foi perfeito
Achei a troca dos atores muito repentina no início da temporada 3, pois o 1° episódio se passa em 1964, mesmo ano em que a temporada 2 termina. Os atores são muito mais velhos e parece que se passaram uns 20 anos, e não alguns meses.
É uma série excelente, que nos aproxima dos bastidores da coroa, e nos mostra que a mesma não é tão soberana quanto pensamos. Só me incomodou muito a grande diferença de aparência das primeiras Elizabeth e Margareth para as segundas. São grandes atrizes, brilhantes; mas achei que faltou um pouco de capricho nessa questão.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade