Série indispensável pra quem gosta de uma boa comédia romântica.
A presença de um narrador e os acontecimentos absurdos, inspirados nas telenovelas mexicanas, podem parecer estranhos no começo, mas é o que torna Jane, the Virgin diferente de tudo o que você já viu. Esses dois elementos poderiam facilmente estragar tudo, mas foram muito bem empregados, condizentes com o enredo, e na minha opinião, a razão dessa série ser uma joia.
As atuações brilhantes do elenco são, sem dúvida, o motivo do sucesso dessa fórmula maluca. Destacaria, em especial, Gina Rodriguez, genial como Jane, e Jaime Camil, que foi quem mais me tirou risadas com o pomposo e exagerado Rogelio de La Vega.
Com o passar das temporadas, o ritmo da série cai um pouco, e alguns plots parecem forçados e mal resolvidos,
como a morte, retorno e desfecho do Michael
, que, para mim, foi uma clara tentativa de dar mais "pano pra manga" para o triangulo amoroso.
A galera mais exigente diria que 3 temporadas estariam de bom tamanho para deixar o roteiro mais bem amarrado. Mas a essa altura do campeonato, você já está tão envolvida com a história e com os personagens, que os pequenos defeitos se tornam irrelevantes. A série é divertidíssima do início ao fim e é perfeita para quem procura algo leve para assistir.