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3,9
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Avenida Brasil é uma das telenovelas mais marcantes da história da televisão brasileira, exibida pela TV Globo entre 26 de março e 19 de outubro de 2012. Escrita por João Emanuel Carneiro e dirigida por Amora Mautner e José Luiz Villamarim, a trama conquistou públicos de diferentes camadas sociais e se tornou um fenômeno cultural e comercial. A história gira em torno da vingança de Nina (Débora Falabella) contra sua madrasta Carminha (Adriana Esteves), uma vilã carismática e inesquecível, que marcou a teledramaturgia brasileira.
O enredo é um dos grandes trunfos da telenovela. A trama principal, centrada na busca por justiça da protagonista Nina, cativa pela intensidade emocional e pelo desenvolvimento meticuloso dos personagens. A narrativa é marcada por reviravoltas, tensões crescentes e momentos de grande impacto dramático, como a revelação das traições de Carminha e o embate final entre a vilã e sua antiga enteada. A abordagem da ascensão da classe média no Brasil e a ambientação no subúrbio carioca conferem autenticidade e identificação com o público. No entanto, algumas inconsistências foram apontadas por críticos, como o destino incerto de certos personagens e a previsibilidade de alguns desfechos.
O desempenho do elenco é outro fator que contribuiu para o sucesso da novela. Adriana Esteves entrega uma interpretação magistral como Carminha, conferindo à personagem um equilíbrio perfeito entre perversidade e carisma. Débora Falabella, no papel de Nina, conduz sua personagem com intensidade, apesar de algumas críticas ao desenvolvimento da personagem ao longo da trama. Murilo Benício, como Tufão, e Marcello Novaes, como Max, também entregam performances convincentes, assim como Cauã Reymond no papel de Jorginho. O núcleo cômico, liderado por Isis Valverde, Marcos Caruso e Eliane Giardini, adiciona dinamismo à novela, contrastando com os momentos de maior tensão.
A trilha sonora desempenha um papel crucial na construção da atmosfera da novela. A música de abertura, "Vem Dançar Kuduro", na versão de Latino, tornou-se um fenômeno popular e consolidou a identidade sonora da trama. Outros temas musicais, como "Correndo Atrás de Mim", de Aviões do Forró, e "Depois", de Marisa Monte, intensificam o impacto emocional das cenas e reforçam a conexão do público com os personagens.
A cinematografia de Avenida Brasil apresenta um padrão diferenciado para a teledramaturgia brasileira. A direção de fotografia aposta em enquadramentos inovadores, que aproximam a novela do padrão cinematográfico. O uso do efeito de congelamento no final de cada capítulo, acompanhado por um som de suspense, tornou-se uma marca registrada da produção e foi amplamente replicado e satirizado nas redes sociais.
O roteiro se destaca pelo dinamismo e pela agilidade, elementos raros nas novelas tradicionais. João Emanuel Carneiro construiu diálogos inteligentes e personagens multifacetados, evitando maniqueísmos simplistas. Contudo, o desfecho da trama gerou algumas controvérsias. O arco de redenção de Carminha, embora coerente com a abordagem humanista da novela, foi criticado por ser previsível e por destoar da personalidade construída ao longo da narrativa. Além disso, algumas tramas secundárias ficaram sem resolução satisfatória, deixando questionamentos em aberto.
O episódio final registrou 52 pontos no Ibope, consolidando-se como um dos maiores sucessos da TV brasileira. A comoção nacional foi tamanha que ruas ficaram vazias, empresas ajustaram seus horários e até a então presidente Dilma Rousseff alterou sua agenda para assistir ao capítulo derradeiro. No exterior, a novela foi licenciada para mais de 150 países e gerou um faturamento estimado em R$ 2 bilhões, tornando-se a telenovela brasileira mais vendida da história.
O impacto cultural de Avenida Brasil extrapolou as telas, influenciando a linguagem popular e consolidando o uso das redes sociais como ferramenta de engajamento em produções televisivas. Expressões como "A culpa é da Rita!" e a imagem do congelamento tornaram-se memes recorrentes na internet. Além disso, a novela ajudou a redefinir o modelo das produções da Globo, impulsionando narrativas mais ágeis e enredos com maior complexidade psicológica.
Apesar de alguns tropeços no roteiro e no desfecho, Avenida Brasil permanece como um marco na teledramaturgia brasileira. Seu sucesso não apenas reafirmou a relevância das telenovelas no imaginário popular, mas também demonstrou a capacidade da TV aberta de se reinventar e dialogar com novas dinâmicas midiáticas. O impacto da produção ainda é sentido anos após sua exibição original, consolidando-se como um dos maiores sucessos da televisão brasileira.
O enredo é um dos grandes trunfos da telenovela. A trama principal, centrada na busca por justiça da protagonista Nina, cativa pela intensidade emocional e pelo desenvolvimento meticuloso dos personagens. A narrativa é marcada por reviravoltas, tensões crescentes e momentos de grande impacto dramático, como a revelação das traições de Carminha e o embate final entre a vilã e sua antiga enteada. A abordagem da ascensão da classe média no Brasil e a ambientação no subúrbio carioca conferem autenticidade e identificação com o público. No entanto, algumas inconsistências foram apontadas por críticos, como o destino incerto de certos personagens e a previsibilidade de alguns desfechos.
O desempenho do elenco é outro fator que contribuiu para o sucesso da novela. Adriana Esteves entrega uma interpretação magistral como Carminha, conferindo à personagem um equilíbrio perfeito entre perversidade e carisma. Débora Falabella, no papel de Nina, conduz sua personagem com intensidade, apesar de algumas críticas ao desenvolvimento da personagem ao longo da trama. Murilo Benício, como Tufão, e Marcello Novaes, como Max, também entregam performances convincentes, assim como Cauã Reymond no papel de Jorginho. O núcleo cômico, liderado por Isis Valverde, Marcos Caruso e Eliane Giardini, adiciona dinamismo à novela, contrastando com os momentos de maior tensão.
A trilha sonora desempenha um papel crucial na construção da atmosfera da novela. A música de abertura, "Vem Dançar Kuduro", na versão de Latino, tornou-se um fenômeno popular e consolidou a identidade sonora da trama. Outros temas musicais, como "Correndo Atrás de Mim", de Aviões do Forró, e "Depois", de Marisa Monte, intensificam o impacto emocional das cenas e reforçam a conexão do público com os personagens.
A cinematografia de Avenida Brasil apresenta um padrão diferenciado para a teledramaturgia brasileira. A direção de fotografia aposta em enquadramentos inovadores, que aproximam a novela do padrão cinematográfico. O uso do efeito de congelamento no final de cada capítulo, acompanhado por um som de suspense, tornou-se uma marca registrada da produção e foi amplamente replicado e satirizado nas redes sociais.
O roteiro se destaca pelo dinamismo e pela agilidade, elementos raros nas novelas tradicionais. João Emanuel Carneiro construiu diálogos inteligentes e personagens multifacetados, evitando maniqueísmos simplistas. Contudo, o desfecho da trama gerou algumas controvérsias. O arco de redenção de Carminha, embora coerente com a abordagem humanista da novela, foi criticado por ser previsível e por destoar da personalidade construída ao longo da narrativa. Além disso, algumas tramas secundárias ficaram sem resolução satisfatória, deixando questionamentos em aberto.
O episódio final registrou 52 pontos no Ibope, consolidando-se como um dos maiores sucessos da TV brasileira. A comoção nacional foi tamanha que ruas ficaram vazias, empresas ajustaram seus horários e até a então presidente Dilma Rousseff alterou sua agenda para assistir ao capítulo derradeiro. No exterior, a novela foi licenciada para mais de 150 países e gerou um faturamento estimado em R$ 2 bilhões, tornando-se a telenovela brasileira mais vendida da história.
O impacto cultural de Avenida Brasil extrapolou as telas, influenciando a linguagem popular e consolidando o uso das redes sociais como ferramenta de engajamento em produções televisivas. Expressões como "A culpa é da Rita!" e a imagem do congelamento tornaram-se memes recorrentes na internet. Além disso, a novela ajudou a redefinir o modelo das produções da Globo, impulsionando narrativas mais ágeis e enredos com maior complexidade psicológica.
Apesar de alguns tropeços no roteiro e no desfecho, Avenida Brasil permanece como um marco na teledramaturgia brasileira. Seu sucesso não apenas reafirmou a relevância das telenovelas no imaginário popular, mas também demonstrou a capacidade da TV aberta de se reinventar e dialogar com novas dinâmicas midiáticas. O impacto da produção ainda é sentido anos após sua exibição original, consolidando-se como um dos maiores sucessos da televisão brasileira.
Uma trama com atuações impecáveis, ritmo bom, trilha sonora divertida e popular. Uma obra que abriu mão da finesse e se fez popular, para cair na boca do povo. Referências visíveis ao cinema brasilero, como O Beijo No Asfalto. Um desfecho óbvio, mas do jeito que o brasileiro gosta. Achei estranho ela ter sido bem recebida em outros países, visto ser a cara do Brasil.
Muito boa a trama, vai se passando e surpreende o telespectador. Adriana Esteves com uma atuação impecável uma vilã com toque de comédia e a Débora Falabella impecável e todos os outros atores. Adorei
Uma das melhores novelas já criada!! Ótimos personagens com um desenvolvimento ótimo. As músicas são extremamente memoráveis... Cada personagem se encaixa com sua música, nota 10!