Críticas de usuários para Narcos - Página 4

Assustadoramente impressionante. São dados e relatos de um tempo absurdo comandado por um só homem.

O enredo riquíssimo se dá pelo fato de que a estória a ser contada é real e possui muito mais conteúdo do que muitas ficções. Ótima produção e ritmo contagiante da trama. Excelentes interpretações e roteiro muito bem escrito e dirigido. Todos estão de parabéns. Recomendo demais.

incrível, muito inteligente, faz você ver o lado humano do terrível "Pablo Escobar", o lado qure se importa com a família, ao mesmo tempo q mostra o pior lado do ser humano, muito boa

Bem , a serie começa muito bem mas depois do 5 episódio a historia fica resumida e cansativa, sem falar que esses dois Tiras do DEA, não convence ninguém. Wagner Moura está muito bem na serie na pele do traficante Pablo Escobar.

Uma das melhores temporadas que já vi, uma obra prima! Narcos 2° Temporada consegue ser perfeita e imponente, bem desenvolvida desde o inicio e tem um desfecho incrível, atuação espetacular de Wagner Moura como Escobar digna de globo de ouro, cenas de ação poucas vezes visto ou seja é uma serie completa.

Ótima temporada! Wagner Moura incorpora o maior traficante de todos os tempos como ninguém, inclusive lhe rendendo uma indicação ao globo de ouro por melhor ator, roteiro é ótimo e cenas policiais de extrema qualidade.

Boa primeira temporada, introduziu muito bem o personagem Pablo Escobar, mostrando como ele tinha poder. De ponto negativo, o que me incomodou um pouco foi a narração em off, tem momentos que ficou legal, mais outros há uma explicação de algo que já era deduzido, insultando um pouco a inteligencia de quem assiste. E Wagner Moura é um ótimo ator, sua atuação é majestosa.

Narcos, em suas primeiras duas temporadas, retrata a caça ao traficante Pablo Escobar. Ela tem seus erros, por exemplo a falta de carisma de alguns personagens e o exagero em certos momentos, o que faz uma série baseada em fatos reais não ficar tão real assim.
Mas ela tem atores tão bons e um ritmo tão rápido, que a gente ignora esses problemas. Pablo Escobar foi uma das pessoas mais 'cinematográficas' da história. Uso esse termo para me referir à vida dele, que nem alguns dos roteiros mais criativos consegue se igualar.
Narcos conta essa história de maneira grandiosa.

Narcos não abre mão de seu tom documental na segunda temporada, só o integrando na trama de maneira mais formal e pontual, fazendo com que se dissolva de maneira a não atrapalhar o bom ritmo da série. Ainda assim, parece haver um congestionamento de personagens e acontecimentos, postergando o inevitável destino de Pablo Escobar e numa tentativa de estruturar uma possível reinvenção da série para a próxima temporada. Na última toada de Wagner Moura, o ator consegue expor seu trabalho de maneira arrebatadora, mas a série pouco faz para sair do lugar comum, sem alterar muito do que já não havia funcionado.

Tráfico Além de Escobar.

Impossível deixar de citar que NARCOS, série co-produzida por José Padilha e protagonizada por Wagner Moura, chamou a atenção do mundo pela imensurável qualidade documental implícita na obra. A expectativa por sua continuação era grande, já que o último episódio deixava claro que teríamos muito ainda para ver, o que certamente esta sensacional segunda temporada entrega para deleite dos fãs.

O primeiro episódio da Season 2 de NARCOS tem início exatamente onde a primeira terminou, com a fuga de Pablo Escobar da prisão El Catedral. Nesses minutos iniciais já podemos perceber que um nos maiores narco-traficantes do planeta representa do ponto de vista da intimidação, principalmente pela discrepância com que ele "enfrenta" um grupo de soldados sem usar qualquer arma, apenas argumentos. Mas muito ainda estaria por vir...

A temporada tem por objetivo mostrar como foram 18 meses de caçada a Pablo Escobar (Wagner Moura) após sua inusitada fuga da prisão construída por ele em território colombiano. Escobar mostra-se ainda mais cruel, já que sua postura para mostrar poder e exigir respeito envolve derramamento de sangue em grande quantidade, principalmente de civis inocentes. As descrições que vão sendo ilustradas corroboram ainda mais para enaltecer sua índole brutal, sendo inclusive defendida por pessoas que mal percebem os riscos que correm ao se aliarem a alguém tão perigoso.

Nesta nova temporada, fica nítido a preocupação dos produtores em elevar a presença de dois elementos cruciais: política e rivais do tráfico. Escobar faz grande uso de suas artimanhas para convencer os políticos de que ele detém autonomia para fazer o que bem entender, rendendo momento delicados entre pessoas importantes na história, como é o caso do Horacio Carrillo (Maurice Compte), homem importante no combate às ações do traficante colombiano; e também de Gustavo de Greiff (Germán Jaramillo), figura da alta cúpula governamental responsável por grandes conflitos de interesse entre o presidente César Gaviria (Raúl Méndez) e o Grupo de Busca ao narco-traficante. Os rivais de Escobar também ganha mais espaço do que nunca, já que os cartéis esternos a Medellin, principalmente de Cali, também movem seus interesses na caça ao rival.

O conteúdo documental surge em escala reduzida nesta segunda temporada, naturalmente devido ao menor intervalo abordado, mas isso não deixa espaço para problemas, pois as poucas aparições de material gravado na época já conseguem deixar bem evidentes grandes dificuldades encontradas pelas autoridades colombianas, além da crueldade cada vez mais implícita nos atos de Pablo. Em contrapartida, tal material também serve de reforço para ilustrar os atos do grupo paramilitar que ficou conhecido como Los Pepes. São deles as maiores e mais brutais ações para "auxiliar" na derrocada do império de Escobar, punindo sem piedade aqueles que, de alguma maneira, estão ligados ao grande vilão da série.

Steve Murphy (Boyd Holbrook) e Javier Peña (Pedro Pascal) retornam como agentes do DEA com uma dedicação que extrapola o bom senso, deixando com que suas vidas fiquem em segundo plano mesmo que gerem consequências sérias e quase permanentes. A atuação da dupla cai muito bem, pois o entrosamento observado em cena mantém o mesmo nível da temporada anterior, deixando-nos torcendo por eles a cada instante de dificuldade. Mas apesar das boas atuações, quem carrega NARCOS nas costas é o brilhante Wagner Moura. O ator aqui é capaz de interpretar um personagem que oscila com sentimentos que pairam entre a dócil atenção paterna até o prazer por matar um inimigo de forma fria e cruel. Seus olhares e reações a cada novo problema mostram como um astro torna-se gabaritado por sua performance fenomenal, deixando que os holofotes estejam sempre sobre ele, independente de ser o bom ou mal.

Apesar do grande foco ser nas ações do governo e o traficante, há uma deliciosa e perspicaz tratativa abordada pelos roteiristas para pontuar como os agentes norte americanos lidam com os problemas que surgem como barreiras nas investigações. Percebemos a arrogância de agências que são literalmente adeptas da máxima de que os fins justificam os meios, ainda que isso resulte em ações fora do controle.

Já perto do fim de seus 10 episódios, a série consegue ser capaz de nos colocar, ainda que de forma amena, na torcida pela sobrevivência de Escobar, muito disso pela performance fantástica de Moura, mas o senso de realidade volta a tona quando nos deparamos com as lembranças das atrocidades causadas pelo bandido e, como já disse certo personagem outrora interpretado por Wagner Moura: "bandido bom é bandido morto".

A segunda temporada de NARCOS conclui sua tarefa com crédito e satisfação inegável ao espectador. Seu caráter documental com pitadas de ficção dão ao material um toque único e raramente fantasioso, cujo resultado só deixa ainda mais claro que a guerra contra o narco-tráfico estão longe de ser terminada, algo que as próximas temporadas estarão encarregadas de mostrar.

Nítida evolução tanto da direção como do ator em relação a primeira temporada. Filmagem mais intimista valorizam a série e elevam a qualidade do espetáculo.

Boa série, apesar de alguns trechos dubitáveis em relação aos fatos verídicos.
A apresentação boa do Wagner Moura sobressai à autopropaganda discreta do heroísmo americano, que sempre tende as situações favorecendo a um brilhantismo americano.

Produção impecável, direção maestral e um Wagner Moura muito a vontade! Quem ainda não viu, corre pró Netflix!

El Pablito.

O serviço de exibição por demanda NetFlix tem moldado uma nova vertente de produções com caráter hollywoodiano. Muito disso advém de produções com cara de cinema e animações, todas elas exclusivas para o serviço da empresa. Dentre a enxurrada de conteúdo já produzido e com destaque efetivo está a série NARCOS.

Pablo Emilio Escobar Gaviria, interpretado pelo sempre eficiente Wagner Moura, é o proeminente contrabandista foco da série. Em Narcos sua trajetória é contada desde os primórdios em que ele já era um famoso criminoso por contrabando de produtos eletrônicos e afins, uma minúscula imagem do que ele viria a se tornar anos mais tarde. Tudo é descrito de forma quase documental, já que, para dar uma grande relevância dos fatos, sempre surgem imagens da época em que ocorreram, inclusive misturando imagens de vídeo e fotografias de personagens que aparecem na série, tudo com o propósito de dar mais veracidade ao contexto narrativo.

Essa mescla de conteúdo, que se esforça muito para mostrar que o exibido na tela não é fictício sempre causa espanto, não pela violência propriamente dita (embora também), mas sim como foi a postura social de um dos maiores narcotraficante da história. Pablo era amado pela família e funcionários, idolatrado incontestavelmente pelos mais pobres e temido por boa parte daqueles que deveriam causar o efeito contrário: a lei!

Sua trajetória, com ares de filme de ação e drama, tem a presença de grandes personagens como os responsáveis por caçá-lo em território colombiano: Steve Murphy (Boyd Holbrook), Javier Peña (Pedro Pascal) e Horatio Carrillo (Mauricie Compte), certamente coube aos três a coragem que faltou a milhares na busca pela prisão/morte de Escobar.

NARCOS pode ser considerada uma obra prima da televisão, certamente não pela história em si, mas como ela foi tratada como contexto narrativo. É de um primor técnico impressionante, desde a edição, cenografia, produção de som... até mesmo os estofado de bancos como carros e aviões são criteriosamente tratados com a aparência da época. Isso sem falar na brilhante interpretação de Wagner Moura, provando inclusive que nem só de Capitão Nascimento o ator sobrevive.

Está aí uma série curiosa e ao mesmo tempo interessante como conteúdo histórico. Impressiona pelas informações e pela ousadia ali retratada, algo que o diretor/produtor José Padilha já vem trazendo ao longo de sua carreira. Espero que a NetFlix continue produzindo conteúdos com a mesma qualidade de NARCOS, que inclusive deve ser considerado unicamente como fruto de entretenimento documental.

Simplesmente maravilhoso, espetacular, realista, tecnicamente perfeito, após começar a ver é impossível parar. Junto com Breaking Bad, uma das melhores obras feitas para a tv.