“Clássico de Robert Rodrigues Um Drink no Inferno vai virar série de TV”
Com essa frase, minha cabeça explodiu com um bilhão de idéias e uma grande expectativa! Oras, rever os irmãos Gecko na sua fuga rumo ao México e se deparando com uma matança sem fim em uma boate lotada de vampiros é uma ótima premissa para uma série, ainda mais quando o próprio diretor e produtor, nosso querido Robert Rodrigues tomou frente da empreitada.
Tudo começou direitinho. O primeiro episódio com o conflito na loja, as garotas, os Rangers, a refém, Sr. Richard e suas paranoias, tudo correndo bem.
Mas ao decorrer dos episódios, os diálogos desnecessários entre a família desestruturada e as tramas paralelas desnecessárias fazem com que tudo fuja da proposta criada pelo filme da década de 90. Pois convenhamos, os fãs do filme esperavam algo estrondoso e bem produzido, com efeitos especiais mais bem trabalhados e uma trama mais fiel. Por um lado, é bacana ver desfechos diferentes para os personagens já conhecidos, porém, vários outros como o bom e velho Sexy Machine é completamente deturpado por aqui, sem contar a sacanagem que fizeram com nosso amiguinho de olhos puxados (Porra, Robert, como assim?).
O Sr. Rodrigues simplesmente reapresentou sua obra prima para essa nova geração leite com pera, pegando-os pelas mãos e explicando os motivos dos motivos da ambição de cada personagem, o que desagrada e cansa a galera da velha guarda, que como já disse anteriormente, queria uma homenagem, matança, VAMPIROS, SANGUE, CAMISINHAS CHEIAS DE ÁGUA BENTA, MORCEGOS, CAOS, FALTA DE ESPERANÇA, e não uma versão mexicana de Supernatural.
Obrigado caro Robert, por nos presentear com a trilha sonora original, com os nomes originais, com os lugares familiares, a famosa arma na fivela do Sexy Machine entre outros detalhes, porém, é imperdoável o rumo que levou da metade da série até o seu final infame e previsível.
Renovada para uma segunda temporada? Já estou com medo, e não dos vampiros serpentes metamorfos, e sim, de mais 13 episódios de decepção.