A série tem apenas uma temporada boa, que é a primeira. O resto é apenas mais do mesmo. Lembrando, inclusive, as sequências do filme Exterminador do Futuro.
O elenco é regular, tendo alguns personagens bons e outros bem fracos e enjoativos, por exemplo, a protagonista, Clarke Griffin.
Não sou crítico profissional, porém, a atriz que interpreta a protagonista da série passa 07 temporadas fazendo a mesma expressão em todas as cenas de ação, de alegria e de tristeza, parece mais um loop eterno.
Resumindo, a série funciona da seguinte forma: a protagonista passa 07 temporadas fazendo merd# e sempre sendo perdoada pelos demais personagens.
Chegando, inclusive, a cometer genocidio, destruindo civilizações inteiras, para salvar uma única pessoa.
Nesse sentido, se questiona: por mais banal que seja o delito cometido por determinada sociedade, vale a pena extermina-la para vingar duas ou três pessoas?
Outro ponto bem falho na série é o seguinte: as primeiras temporadas se passam na Terra e aparentemente, o planeta é totalmente habitável, porém, a protagonista e os personagens insistem constantemente em travar batalhas que poderiam ser rapidamente resolvidas mudando de localização, ou seja, ainda na primeira temporada, se os personagens iniciais, os “skaikru” se mudassem dos Estados Unidos, para o Mexico ou Canadá, a série terminaria, tendo em vista que a série deixa claro, que apenas a população que residia nos Estados Unidos, sobreviveu 🤷🏻♂️ (hilário, né?)
Enfim, a série possui apenas 3 bons personagens e todos eles morrem, são: Mounty, Jasper e Marcus Kane.
“Ah, mas por que, apenas esses três?”
Vamos lá…
O Mounty começa como aspirante a engenheiro e se mostra um gênio emocionalmente compreensivo. Ele passa suas cenas na série buscando soluções lógicas, para problemas que afetam diretamente as pessoas ao seu redor, sem deixar que as emoções o afetem.
O que encaixa perfeitamente com o clima apocalíptico da série e com a iminente extinção humana, que ela tenta passar.
O Jasper por outro lado, mostra o lado emocional do ser humano, sentindo o peso de cada uma de suas ações e também das ações das pessoas à sua volta, basicamente, o personagem é o total oposto da protagonista. Em determinado ponto, o personagem entra em uma profunda depressão, e começa a compreender que não existem problemas na Terra, mas sim, efeitos colaterais causados pelas ações das proprias pessoas, inclusive da protagonista, se valendo da desculpa: é tudo pelo meu povo.
Com essa mesma desculpa, Hitler, matou mais de 8 milhões de pessoas… reflitam.
Por fim, o personagem Marcus Kane, se mostra durante a série, um lider nato, que aplica as leis de acordo com as situações, reconhecendo quando exagera, quando erra e quando precisa ser ameno.
Com essa mentalidade em suas cenas, o personagem consegue passar pra quem vê a série, o peso do fardo que é ser um lider.
Além disso, após a metade da segunda temporada, o personagem abandona o bordão “é pelo meu povo”, conseguindo entender plenamente, que não existem povos, mas sim, apenas a raça humana, e que guerras por motivos inúteis, destruíram o que sobrou da humanidade.
De qualquer forma, pra quem gosta de ficção científica e também de novelas mexicanas, recomendo assitir a série.
Nota: 2.5 👍🏻