A personagem principal da série é, claro, Rita, de início professora de ensino fundamental numa pequena escola de uma pequena cidade das imediações de Copenhague, Dinamarca.
Rita pratica a liberdade quase que absoluta. Procura fazer o que lhe dá na telha, não dá importância ao que os outros pensam. Mesmo dentro da sala de aula, é indisciplinada, contrariando muitas vezes seus superiores. É adorada pela maioria dos alunos, talvez por esse aspecto irreverente de sua personalidade. Essa irreverência, no entanto, não impede que ela seja rigorosa, que procure ensinar bem a seus alunos, enfim, que seja responsável profissionalmente.
Tem três filhos, dois homens, entre 18 e 22 anos, frutos de seu único casamento, já desfeito há vários anos. Ela é heterossexual e escolhe seus parceiros para o sexo sem nenhum sentimento de culpa. Sua fama é de devoradora de homens, fama essa que ela não faz a mínima questão de contestar.
Tem razoável nível de diálogo com os filhos, embora, claro, haja conflitos inevitáveis com eles, como há em todas as famílias.
Os atores destaques da série são Nikolaij Groth, que interpreta o filho de Rita, Jeppe, e Lise Baastrup, que faz a Hjordis, amiga fiel de Rita.
Vale a pena assistir, pois se trata de série que mostra uma realidade muito diferente da brasileira, principalmente no que diz respeito ao ensino, à economia, à distribuição de renda, e não força bandeiras ou propõe engajamentos políticos, sexuais, etc., deixando as conclusões para os espectadores.
É claro que, como todas as séries, tem suas forçações de barra, suas situações inverossímeis e absolutamente impossíveis de se verificarem na prática, mas isso é perdoável, em função dos muitos aspectos positivos do seriado.