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    Black Sails
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    3,6
    39 notas
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    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.333 seguidores 2.750 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de janeiro de 2019
    Na mesma das anteriores, esse segue com boas batalhas, com um positivo a mais, a evidente melhora nos diálogos, sendo mais incisivos e coerentes. Roteiro continua bom, sem frescuras e delongas, essa temporada é um bom entretenimento.
    Everton A
    Everton A

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de setembro de 2019
    Sem palavras caranba já está Asim dirá quando terminar essa série ,Sara que vai ter a quinta temporada dela .
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    13.090 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de julho de 2016
    Muito Além de um Mar Sombrio.

    É fato que para uma história ter relevância não basta ter bons argumentos para contá-la, mas também personagens que cativam pelo contexto em que se encaixam, Black Sails tem mantido essa máxima com uma dose evolutiva a cada nova temporada, criando momentos únicos que ampliam sua essência ao extremo.

    A terceira temporada tem início relatando as consequências da frustrada tentativa de legalizar o perdão dos piratas de Nassau, mostrando um Capitão James Flint (Toby Stephens) frio e com desejo de sangue contra aqueles que aplicam a lei marcial contra os piratas. As frustrações que ele carrega consigo o impelem a usar a força bruta peremptoriamente, uma vez que não visualiza acordo entre sua classe e a lei, isso torna o personagem ainda mais complexo, pois a temporada anterior nos apresentou ao seu passado e como ele se esforçou para buscar o perdão pirata.

    Pensando nas consequências dessa campanha de terror, o imediato John Silver (Luke Arnold) usa e abusa de suas habilidades de argumentação para trazer de volta o verdadeiro Flint, aquele que almeja o bem estar não somente da ilha de Nassau, mas para todos os piratas. Silver ganha ainda mais destaque nessa temporada, principalmente porque fica mais evidente que seus dotes físicos não podem ser aproveitados, visto que parte de sua perna foi mutilada, essa deficiência amplia sua importância na tarefa de argumentação, não somente entre os piratas da tripulação, mas também para aqueles que, de alguma forma, representam problemas para Flint e companhia.

    Com Flint e Silver buscando meios para sobreviver após o fracasso e consequente destruição de Charles Town, cabe ao capitão Charles Vane (Zach McGowan) e Jack Rackham (Toby Schmitz) articular a sobrevivência de Nassau, visto que um inimigo poderoso está chegando, justamente alguém que os conhece plenamente, capaz de assegurar que o antigo continente forneça meios para que a pirataria deixe de prosperar. Trata-se de Woodes Rogers (Luke Roberts), um corsário que arrecadou fundos suficientes para trazer à ilha dos piratas a legalidade absoluta, principalmente por contar com participação de alguém que conhece como poucos o comércio local, ninguém menos que Eleanor Guthrie (Hannah New), agora mostrando um lado cujo resultado reverte suas reais intenções, principalmente com seus conhecidos e rentáveis mercantes.

    Nesta temporada temos também a chegada de um personagem icônico historicamente, trata-se de Edward Teach, mais conhecido como Barba Negra. O personagem já é apresentado em toda a sua corpulência e brutalidade, capaz de usar não somente sua força física, mas também suas armas para lutar em prol dos seus interesses piratas. Tal personagem é bem explorado na narrativa, já que o passado de Vane tem forte ligação com Teach, algo que também resulta em consequências diretas nesta temporada.

    Com tantos personagens inseridos nesta terceira temporada, alguns ainda conseguem ser bem aproveitados pelos roteiristas, justamente para compor a narrativa de maneira ainda mais produtiva. São casos da sagaz articuladora Max (Jessica Parker Kennedy), do detentor de segredos aos montes Mr. Scott (Hakeem Kae-Kazim), do vira casaca Capitão Benjamin Hornigold (Patrick Lyster) e da proeminente Anne Bonny (Clara Paget).

    Há uma grande força narrativa nesta temporada que consegue moldar a história de maneira impressionantemente cativante, ligando elementos do passado com o presente de forma coerente e funcional, deixando que os personagens não surjam como mera desculpa para ampliar o rol de elementos narrativos, mas para deixar mais complexo um enredo que tem sido aproveitado de maneira inteligente e apaixonante. Flint mostra-se cada vez mais capaz de manter sua imagem de pirata respeitado e temido, ao passo que sua habilidade de articulação, em alguns casos, supera até mesmo a de Silver, ponto positivo para a equipe de roteiristas.

    Mas nem só de narrativa Black Sails se sustenta, pois esta terceira temporada está nitidamente mais corpulenta em termos gráficos e investimento. São várias as sequências em alto mar, incluindo embates entre embarcações que beiram o realismo supremo, incluindo explosões, tiroteios, colisões, mortes e tudo aquilo capaz de manter os olhares fixos na telinha segundo a segundo. Há sequências gloriosas dignas de cinemão hollywoodiano, como uma em que o Walrus, barco comandado por Flit adentra em uma tempestade e quase vira, a montagem desta cena é deslumbrante, capaz de arrepiar até os mais acostumados com filmes de ação. E são muitos os momentos que surpreendem e colocam a série em um novo patamar cinematográfico, não por acaso o canal responsável por sua produção, o Starz, anunciou a quarta temporada antes mesmo da terceira ser exibida, sorte dos fãs que, assim como eu, anseiam por ela.

    BLACK SAILS: SEASON 3 mostra como uma série deve se portar ao longo de tantos episódios, consegue ajustar bem os ocorridos do passado com o presente sempre de forma pontual e crível dentro do universo da série. Nos faz temer pelo futuro dos personagens principais e torcer pelo fracasso de alguns, inclusive lamentar algumas perdas inesperadas. Contando com uma das mais fascinantes narrativas que a TV já produziu para um seriado, Black Sails certamente trará uma quarta temporada, no mínimo, sombria e angustiante, repleta de embates complexos nos quais a vitória pode não ser sempre a aguardada pelo espectador.
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