Charlie Brooker, o criador, é um humorista e radialista britânico. Já trabalhou em televisão, rádio, mídia impressa e online, além de ter criado inúmeros programas de TV, indicados ao Emmy Internacional e ao BAFTA.
Com duas temporadas produzidas pela britânica Channel 4, a série foi resgatada pela Netflix, a partir da terceira temporada, lançada em 2016.
Segundo Charlie Brooker, o nome da série está relacionado diretamente ao reflexo de uma tela desligada. Sejam televisões, celulares, tablets ou computadores, todas as telas, quando estão desligadas, remetem a um espelho preto.
No episódio "Striking Vipers", da quinta temporada, é possível conferir algumas cenas na cidade de São Paulo. A equipe de gravação foi até a capital paulista para gravar imagens na Avenida 9 de Julho, no Viaduto Santa Ifigênia, na Avenida Paulista e no clássico Edifício Copan.
Charlie Brooker explica que o episódio Beyond The Sea, da sexta temporada, foi inspirado em vivências durante seu momento de isolamento social na pandemia. Toda a experiência em trabalhar remotamente, realizar chamadas de vídeo online ou ficar longe de colegas, foi de extrema importância para o enredo do episódio.
Salma Hayek, ao estrear no episódio Joan Is Awful (A Joan é péssima) da sexta temporada, se sentiu confortável em colocar sua personagem em situações infames, usando experiências pessoais para construir sua narrativa e até mesmo compartilhando falas pessoais durante as filmagens.
Black Mirror, além de ser um grande sucesso no streaming, será transformado em produções literárias. Charlie Brooker, criador da série confirmou que os livros já estão sendo produzidos, e com a ajuda do famoso autor britânico de ficção-científica, Cory Doctorow.