A trama é sobre um serial killer (James Purefoy), que após fugir alguns dias antes da de sua execução, mata a única sobrevivente. Aos poucos se descobre que ele montou uma seita, onde os seus seguidores ( pessoas que não acharam o seu lugar na sociedade, codependentes emocionais, vítimas de abuso, portadores de transtornos emocionais, psicopatas, outros com baixa auto estima) o encaram como um mentor, um profeta, que lhes deu um sentido às suas vidas. O que eu gostei, é que acontece tudo muito rápido, (depois de Lost, não quero mais nenhuma série em que a trama se desenvolva muuito devagar; a não ser que seja genial e me prenda), e nunca se sabe quem vai morrer. Outra coisa legal, é que quem, mesmo sendo leigo, sabe alguma coisa sobre comportamento criminal ( ou criminoso, não sei como definir), ou assiste programas ou lê sobre investigação policial, percebe que cada seguidor tem uma razão ou histórico crível. O próprio Joe Carroll, quando se assiste a série, se pensa em Jim Jones, ou Manson. Falta de empatia, grande capacidade de manipulação, um tremendo abusador. Eu o acho tão crível, que mesmo com todo o charme do ator, sinto verdadeira aversão pelo personagem.
Estou aguardando a próxima temporada para ver se a esposa dele sobreviveu, pois com certeza, teremos o Ryan, sem o qual, o duelo entre os protagonistas, que é a trama ( que tem várias subtramas) básica, não existe.