Maria de Jesus, a Malú, parece ter sido condenada ao sofrimento desde o seu nascimento: sua mãe, acreditando que a recém-nascida estava prestes a morrer, entregou-a a um orfanato. Ainda jovem, aos 14 anos, ela foge de lá e passa a peregrinar por ruas e vielas sem rumo. Em uma dessas caminhadas de um futuro sem destino, ela é atacada por um bêbado, o que a faz sentir rancor pelos homens e ter pesadelos que a desesperam. Candelária, uma lavadeira, a acolhe e acaba se transformando em uma mãe para ela. Malú trabalha bastante ajudar Candelária. Um dia, após se meter em um problema, ela vai para na delegacia e, por coincidência, é julgada pelo pai. Claro, nenhum deles sabem de sua relação familiar. A sua defesa é dirigida pelo psicanalista João Miguel São Romão. Para que a menina não vá para a prisão, João Miguel se responsabiliza por ela e leva-a para viver em sua casa. Para evitar problemas, João a leva para viver na casa do juiz Patrício Velarde e sua esposa Cecília, os verdadeiros pais de Malú, que acabam recebendo também Estefânia, uma jovem maliciosa que está se passando pela filha que abandonaram.