Aluno de curso de interpretação para vencer a timidez, pegou gosto pela carreira depois de acompanhar a irmã mais velha num teste para um papel. Em seu primeiro filme trabalhou ao lado de astros como Sarah Jessica Parker e Robert Downey Jr., mas foi em 1987 com Os Garotos Perdidos que conheceu a fama. 

- Filho de Bernie, um franco-canadense que foi representante de vendas, e Judy, uma israelense que trabalhou como operadora de computadores;

- Foram casados por 18 anos mas se divorciaram quando Haim tinha 11 anos de idade;

- Sua comida favorita = pizza;

- Seu ator favorito =  James Dean;

- Sua atriz favorita = Cybill Shepherd;

- Entrou na vida artística por acaso. Sua mãe o colocou num curso de interpretação para vencer a timidez e, após acompanhar a irmã Carol Haim num teste para interpretação, pegou gosto pela carreira;

- Seu primeiro filme foi  Firstborn (1984) ao lado de Teri Gar, Peter Wheeler, Sarah Jessica Parker e Robert Downey Jr.;

- Seu segundo trabalho, o filme para televisão Hora de Viver (1985), rendeu seu primeiro prêmio como ator;

- O sucesso veio com o filme Garotos Perdidos de Joel Schumacher;

- Chegou a fazer teste para Dick Grayson/Robin em Batman Eternamente (1995), papel que acabou ficando com Chris O'Donnell;

- Ficou noivo da atriz Holly Fields em 1996, mas o relacionamento foi rapidamente interrompido;

- Tem arquivado um pedido de falência em julho de 1997 em Los Angeles, listando dívidas aproximadas de US$ 104 mil ao imposto de renda,  US$ 100 mil de impostos para o estado da Califórnia e várias despesas médicas. O documento afirma que ele tinha poucos recursos, incluindo uma BMW 1987, US$ 100 em dinheiro, US$ 750 em roupas, US$ 7.500 de direitos e um plano de pensão US$ 31 mil;

- Foi agenciado por Brooke McCarter até meados dos anos 90, mas os problemas constantes estragaram a relação;

- Em 2004, tornou-se tema de uma música do grupo irlandês The Thrills entitulada "Whatever Happened To Corey Haim?";

- Embora tenha sido convidado para ser padrinho de casamento de seu melhor amigo, Corey Feldman, compromissos profissionais o impediram de prestigiar o parceiro;

- Fez vários filmes com a atriz Nicole Eggert para quem chegou a dar um anel de noivado, mas a relação não foi adiante;

- Quando trabalhavam juntos, Eggert salvou sua vida ao levá-lo para o hospital onde foi desintoxicado após um colapso nervoso. A curiosidade, no caso da atriz, foi que em sua temporada no seriado S.O.S Malibu (Baywatch), seu personagem Quinn nunca tinva feito algo tão heróico;

- O personagem Sean Haim (Bill Egert) na comédia Detour (2002) foi uma homenagem para Corey Haim;

- Figurou no nº 26 do 100 maiores astros infantis do VH1's 100 Greatest Kid Stars;

- Trabalhou em oito filmes com o ator e amigo Corey Feldman: Os Garotos Perdidos (1987), Sem Licença para Dirigir (1988), Um Sonho Diferente (1989), Envolvidos com o Perigo (1992), Escola de Mergulho (1994), Um Sonho Diferente 2 (1995), Busted (1997) e Os Garotos Perdidos - A Tribo (2008);

- Junto com Feldman ficaram conhecidos como os Two Coreys;

- Acabaram tendo um programa com o mesmo nome que chegou a ter duas temporadas (2007 e 2008), mas terminou devido aos problemas de saúde do ator;

- Ficou noivo da atriz Tiffany Shepis em 30 de outubro de 2008;

-  Em uma edição da revista Variety de 2008, um anúncio de página inteira com sua foto dizia o seguinte: "Este não é um dublê. Estou de volta. Eu estou pronto para trabalhar. Eu estou pronto para fazer as pazes";

- Faleceu em março de 2010;

- Foi enterrado na capela do Thornhill em Toronto, no dia 16 de março.

- Como estava falido na epoca de sua morte, um site especializado em recordações de celebridades vendeu vários itens para custear as despesas de US$ 20 mil que incluíam a confecção de uma lápide. Contudo, o doador levantou na imprensa uma grande polêmica envolvendo um tratamento da mãe do ator;

- Corey Feldman não compareceu ao enterro a pedido da família que não queria badalação na ocasião. Contudo, o melhor amigo escreveu uma carta para ele e publicou na internet aqui. O texto diz mais ou menos o seguinte:

"Querido Corey,

Isso é para você no dia do seu funeral. Antes de tudo, sinto muito por não estar aí com você. Quero dizer meu corpo físico. De qualquer forma, você sabe que meu coração está ao seu lado. Você sabe que o único motivo de não estar aí por respeito à sua família que quer minimizar a atenção da mídia e quero que eles tenham este dia de paz. Espero assim não termos fotos do funeral estampadas nas manchetes. Mas saiba que estou em casa projetando energia positiva para a sua passagem.

Já estou sentindo muito a sua falta. Quando penso em algo engraçado, não sei para quem contar. Penso em ligar para você, mas então lembro que não está mais aqui. Penso nos filmes que poderíamos ainda fazer juntos, mas aí lembro que o sonho acabou. Eu temia que este dia chegasse e cheguei a ensaiar como lidar com isso, mas diante da realidade é muito mais doloroso do que eu poderia imaginar. Ninguém vai entender a amizade que compartilhamos. Nem sacar as nossas piadas. Nem entender a magia do 22/222. Ninguém me fará rir tanto quanto você. (...) Minha missão aqui era salvar a sua vida. Eu nunca desisti, eu tentei, cheguei a desistir, mas sempre voltava para você saber que eu estava lá. (...) Eu aprendi uma coisa, que existe um monte de gente que te ama de verdade e gostavam da alegria que você levava para seus corações. (...) Eu gostaria que pudesse ver sua foto nas capas da People e da Entertainment Weekly!. Significaria muito para você. (...) Meu coração está partido e sei que muitos estão da mesma forma que eu. (...) Rezo para que você esteja seguro, aquecido e, finalmente, em paz. Eu amo você."

- Em 2010, após a morte do amigo, Feldman fez uma tatuagem com o número 222 igual ao desenho que ele possuía;

- Antigo depoimento de Corey Haim: "Estava trabalhando em "Os Garotos Perdidos" quando fumei o primeiro baseado. Mas um anos antes eu começei a beber no set de "Lucas". Eu morava em Los Angeles nos anos 80, que não é o melhor lugar para se estar. Eu usei cocaína por cerca de um ano e meio e depois passei para o crack. Começei com os calmantes que também eram um inferno, mas eu estava um pilha de nervos. De uma pílula passei para duas, de duas para quatro, para oito, até o momento que estava tomando 85 por dia e os médicos não acreditavam que eu fazia isto. E isso foi só com Valium, fora as outras que eu tomava"

- Descanse em paz Corey Haim.