Formado em direito, Nagisa Oshima integra a Nouvelle Vague japonesa no final dos anos 1950, usando o cinema como arma política e militante. Após uma decepção com os moldes tradicionais de produção, ele funda sua própria produtora independente, na época em que faz O Túmulo do Sol (1960). A década de 60 é marcada por filmes contra o imperialismo e o materialismo. São produções de pouca repercussão internacional.
O premiado Gishiki (1971), sobre as contradições de uma família rica, comprova seu talento. Ele mantém os temas radicais, até fazer O Império dos Sentidos (1976), o controverso e famoso filme erótico sobre uma mulher apaixonada e ninfomaníaca. Como o financiamento para filmes deste gênero são escassos, ele é obrigado a filmar muitas produções fora do Japão. Outros filmes de destaque foram O Império da Paixão (1978), Furyo, Em Nome da Honra (1983), Max, Meu Amor (1986) e o recente Tabu (1999), criando mais uma vez a polêmica pelo tema da homossexualidade entre os samurais.