Depois de começar a carreira como ator, Rob Marshall passa rapidamente à direção de peças de teatro, especializando-se em musicais e na profissão de coreógrafo. Depois de cinco prêmios Tony (o Oscar do teatro), ele decide se lançar no cinema com Chicago (2002). O sucesso é imenso: a produção sobre duas assassinas nos anos 1920 vence o Oscar de melhor filme, de melhor atriz coadjuvante para Catherine Zeta-Jones e Marshall é indicado na categoria de melhor direção.
Com este sucesso, o diretor arrisca-se nos dramas de época, com Memórias de uma Gueixa (2005). Novamente, ele obtém grande sucesso. Em seguida, ele volta aos musicais com Nine, um projeto ambicioso inspirado em Oito e Meio de Fellini. Apesar do elenco surpreendente (Nicole Kidman, Penélope Cruz, Marion Cotillard, Daniel Day-Lewis, Judi Dench, Kate Hudson e Sophia Loren), a crítica não mostra grande entusiamo pela obra.
Assim, Marshall prepara uma nova mudança: ele assume a direção de Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas, quarto episódio da franquia bilionária. Com um orçamento faraônico nas mãos, o cineasta realiza uma produção com bilheteria apenas correta, marcada pelas críticas majoritariamente negativas. Com esta pequena decepção, o diretor não é mais convidado pelos produtores e a franquia é interrompida.