- Seu pai, Frederico Murtinho Braga, era carioca, engenheiro agrônomo, que teve que fazer um trabalho no norte do Brasil no Instituto Agronômico do Norte. E o diretor ali era o Dr. Enéas C. Pinheiro, pai de Maria do Carmo, com quem Frederico se casou. Rosamaria veio para o Rio com 21 dias.
- Seu irmão, Carlos Murtinho, falecido em 1991, começou a fazer teatro amador com Paulo Francis, e Rosamaria ingressou no grupo "Studio 53". Uma das atrizes adoeceu e Rosamaria, a pedido do irmão e por sugestão de Paulo Francis, tomou o lugar. Estava com 18 anos.
- Um dia Silveira Sampaio, que era dono do Teatro de Bolso, foi vê-los representar e gostou da mocinha estreante, a convidando para uma peça sua. Só aí teve o seu 1º salário. Depois foi a vez de Sandro Polônio chamá-la para fazer teatro em São Paulo. Mas aí os pais não deixaram ir para São Paulo sozinha.
- Veio um outro convite e Rosamaria, acompanhada pela mãe, foi para Portugal trabalhar.
- Voltando ao Brasil, começou a fazer televisão ao mesmo tempo que fazia teatro, com o "Teatro dos Sete", que era de Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Sergio Brito e outros. Isso por volta de 1955. Uma das coisas que se lembra com prazer de ter feito foi "Câmera Um", de Jaci Campos, em que era montado todo um espetáculo com uma câmera só.
- Em 1961 participa do episódio "A Repórter", na série "O Vigilante Rodoviário".
- Faz muitas telenovelas, primeiro pela TV Excelsior, na década de 60, em "A Moça que Veio de Longe" (64), "O Anjo e o Vagabundo" (66), e em seguida pela TV Globo, contratada desde 1972, em "O Primeiro Amor", ao lado de Sérgio Cardoso, e mais recentemente "A Próxima Vítima" (1995), "Salsa e Merengue" (1996) e "Corpo Dourado" (1998).
- De 1990 a 1994 interrompe a carreira para se dedicar à presidência do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro.
- Casada com o ator Mauro Mendonça, tem três filhos, João Paulo (1963), Rodrigo (1964) e Mauro (1965), que é diretor da TV Globo.