- Filha do famoso ventríloquo carioca João Batista de Oliveira Junior. Nasceu em São Paulo, por exigência da avó, que era paulista e muito supersticiosa.
- Irmã da tambem atriz Dircinha Batista.
- Estudou nos melhores colégios religiosos do Rio de Janeiro.
- Aos 10 anos começou a aprender violão com o cantor Patrício Teixeira, chegando a compor uma música intitulada "Tão Sozinha". Dois anos depois acompanha a irmã em apresentações na Casa do Estudante.
- Em 1936, por um atraso de Dircinha, substituiu-a, estreando como cantora no programa que Francisco Alves fazia na Rádio Cajuti, interpretando Malandro, de Claudionor Cruz. Obteve sucesso, sendo convidada para outras apresentações nessa emissora.
- É eleita pela 1ª vez Rainha do Rádio, em 1937. Manteve o título por onze anos consecutivos.
- Tornou-se crooner da orquestra de Kolman, no Cassino da Urca e, em 1938, pela Odeon, lançou seu 1º disco, em que interpretava, em dupla com Fernando Álvarez, Chimarrão (Djalma Esteves) e Churrasco (Djalma Esteves e Augusto Garcez).
- Em 1940 transferiu-se para a Victor, onde sua primeira gravação foi a marcha-conga "Passei na Ponte", de Ary Barroso. Em 1941 fez uma excursão a Buenos Aires, Argentina, e lançou "Tudo é Brasil", de Vicente Paiva e Sá Róris, e "Batuque no Morro", de Russo do Pandeiro e Sá Róris, com muito sucesso. Neste mesmo ano apresentou-se na Rádio Nacional. No ano seguinte viajou novamente à Argentina e, em 1943, assinou contrato com a Rádio Tupi. Para o Carnaval de 1944 lançou "Clube dos Barrigudos", de Cristóvão de Alencar e Haroldo Lobo.
- Em 1948 gravou "Enlouqueci", de Luís Soberano, Valdomiro Pereira e João Sales. "Nega Maluca", de Fernando Lobo e Evaldo Rui, samba lançado para o Carnaval de 1950, foi um dos seus maiores sucessos, chegando a ser nome de uma rua no bairro paulistano do Jabaquara.
- Após uma viagem à Argentina, em 1959, voltou à Rádio Nacional e recebeu da UBC e da SBACEM o troféu Noel Rosa, por gravar exclusivamente música brasileira. A partir de 1960 lançou principalmente músicas de Carnaval, inclusive algumas de sua autoria, participando de programas de televisão. Seguindo a trajetória de suas companheiras Emilinha Borba, Marlene, Nora Ney e a irmã Dircinha Batista, autênticas representantes da fase áurea do rádio carioca, também afastou-se a partir dos anos 60 das atívidades artísticas.