Rogério Sganzerla foi um cineasta e produtor brasileiro, mais conhecido por ter feito parte do movimento contracultural cinema marginal durante os anos 1960 e 1970. Sua estreia como diretor aconteceu no ano de 1968 com o clássico O Bandido da Luz Vermelha, depois de passar quatro anos como crítico de cinema no jornal O Estado de São Paulo.
Logo em seguida dirigiu a comédia A Mulher de Todos, e em 1970 fundou a produtora Belair ao lado de Júlio Bressane, responsável por filmes como O Abismo, Nem Tudo é Verdade e Tudo é Brasil.
O diretor marcou o cinema nacional por meio de sua linguagem cinematográfica, que envolvia sátira, subversão e colagem. Rogério Sganzerla era grande admirador da obra de Orson Welles, cineasta ilustre que teve um filme que se passaria no Brasil boicotado após meses de filmagem.
Inspirado pela ocasião, Sganzerla idealizou uma trilogia de filmes composta por: Nem Tudo É Verdade, Linguagem de Orson Welles e Tudo É Brasil. O último longa-metragem dirigido pelo cineasta foi O Signo do Caos, lançado em 2003. Rogério morreu no ano seguinte devido a um tumor no cérebro.