Aguardada próxima série da Marvel Studios, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis finalmente fez sua estreia no Disney+. Lançada no catálogo do streaming na madrugada de hoje (18), a obra estrelada por Tatiana Maslany, Tim Roth e Mark Ruffalo adiciona mais um capítulo à Fase 4 do MCU, com um enredo que entrega uma irreverente comédia somada aos já famosos personagens da empresa.
Durante uma entrevista para o AdoroCinema, a roteirista e showrunner da série, Jessica Gao, procurou discorrer um pouco sobre sua obra, abordando temas como a representatividade feminina e o processo criativo para trazer à vida uma figura anteriormente inexistente no MCU. Se com personagens como a Viúva Negra, Capitã Marvel e Gamora o estúdio abriu suas portas para importantes ícones femininos, com a Mulher-Hulk, pode-se dizer que um considerável passo em direção à igualdade nas produções da Marvel foi dado.
“O que é legal em termos tantas mulheres trabalhando na série, tanto na frente quanto por trás das câmeras, é que mulheres não são monólitos. Nós não somos a mesma pessoa. Então, o que é legal em ter tantas mulheres diferentes é que todas têm experiências diferentes, diferentes pontos de vista, diferentes perspectivas a respeito das coisas. E ter tantas pessoas diferentes, com ideias diferentes e diferentes experiências de vida nos faz sentir como se pudéssemos criar um universo mais completo e equilibrado, com personagens mais tridimensionais”, afirmou a cineasta.
Introduzindo novos rostos à mitologia do estúdio, é possível dizer que o show, de fato, dialoga com um lado feminino, até então, inexistente entre os títulos da Marvel. Sem ficar limitado ao protagonismo de Maslany, somos apresentados a outras personagens importantes para a construçao e desenvolvimento do enredo, que além de edificarem a base para a trama, também apresentam questões significativas a respeito do universo feminino.
Fora isso, no decorrer da conversa, Jessica ainda reforçou por diversas vezes sua paixão pela heroína She-Hulk (no original), compartilhando uma tranquilizante sensação de sonho realizado após finalmente conseguir se unir à Marvel Studios – segundo ela, um objetivo almejado por anos.
“Sim, eu li todas as grandes edições de Mulher-Hulk porque ela é minha personagem favorita da Marvel e eu tenho buscado fazer algo com ela por anos, junto à Marvel Studios. Eu tenho tentado colocar meus pés na porta da Marvel por anos. Eu queria escrever um dos filmes deles desde quando o estúdio fazia apenas filmes. Mas, você sabe, meu sonho sempre foi a Mulher-Hulk. Então, é realmente um sonho se tornando realidade”, acrescentou.
Levando em consideração as análises feitas pela crítica especializada – no Rotten Tomatoes, Mulher-Hulk, até o momento, está com 90% de aprovação – pode-se dizer que Gao provavelmente está feliz com sua estreia, havendo chances dela debutar no Universo Marvel da mesma forma como fez quando se juntou à animação Rick e Morty: com prêmios. Para quem não sabe, a showrunner foi responsável por escrever alguns episódios do inovador desenho animado citado, ganhando, inclusive, um Emmy junto à produção.
Mulher-Hulk: Compare os personagens da série do Disney+ com os dos quadrinhos da MarvelQUAL É A HISTÓRIA DE MULHER HULK: DEFENSORA DE HERÓIS?
Na série, Jennifer Walters é uma advogada bem-sucedida que vive uma vida comum, até sofrer um grave acidente de carro. Quando, inesperadamente, ela recebe o sangue do primo, o cientista e super-herói, Bruce Banner, sua vida vira de cabeça para baixo, transformando-se na Mulher-Hulk. A partir daí, Jennifer precisará controlar suas novas habilidades e personalidade, além de passar a comandar a divisão de leis super-humanas dos Estados Unidos.
Para os interessados, vale ressaltar que o show ganhará um novo episódio todas as quintas-feiras. No elenco, ainda é possível encontrar nomes como Charlie Cox, Jameela Jamil, Ginger Gonzaga, Renée Elise Goldsberry e Josh Segarra.
Mulher-Hulk: Marvel proibiu presença de Homem-Aranha na série do Disney+