Remake da novela mexicana de 2004, Rebelde se tornou um fenômeno da Netflix e retornou para a segunda temporada apenas seis meses após a estreia, que rolou em janeiro deste ano. Para o público brasileiro, a série tem ainda um gostinho especial: nosso país está representado por Giovanna Grigio e sua personagem, Emilia, se tornou uma das favoritas dos fãs. Para quem curte o trabalho da atriz, as notícias são ótimas: voltaremos a vê-la em breve nos cinemas.
Giovanna Grigio será protagonista de Perdida, novo filme teen da Disney baseado na obra literária da autora brasileira Carina Rissi e com estreia prevista para 2023 nos cinemas nacionais. Além da atriz de Malhação - Viva a Diferença, Perdida também tem outros nomes conhecidos da televisão brasileira, como Bruno Montaleone (Verdades Secretas), Bia Arantes (Deus Salve o Rei), Luciana Paes (Quanto Mais Vida, Melhor!) e Nathalia Falcão (Desalma).
Filme com Giovanna Grigio: Qual é a história de Perdida?
Em Perdida, Giovanna interpreta Sofia, uma adolescente rebelde e decidida, que não tem a menor pretensão de realizar o “casamento romântico dos sonhos”. A reviravolta na vida de Sofia acontece quando ela compra um celular novo e, através dele, acaba sendo transportada para o século 19. Sem saber como voltar para casa, a protagonista acaba indo parar na casa da família Clarke e se aproxima do filho, que a ajuda a desvendar esse mistério - e que, claro, vai despertar novos sentimentos nela.
Por que Perdida gerou polêmica?
Apesar de ter sido lançado há quase dez anos, Perdida recebeu críticas mais incisivas com o anúncio da adaptação da Disney e a acusação é de apagamento histórico: isso porque o livro, mesmo ambientado no século 19, antes da abolição da escravatura, ignora a existência da escravidão no Brasil e não há nenhum tipo de representação que, durante a narrativa, toque no tema ou mencione pessoas escravizadas.
Nas redes sociais, a opção que Carina Rissi fez por não abordar o tema levantou discussão entre os leitores e dividiu opiniões: enquanto alguns usuários criticaram o apagamento de um fato histórico tão fundamental da história brasileira, outros defenderam que a temática “leve” e “romântica” do livro não combina com um acontecimento tão grave.
O que a autora diz?
Em 2020, Carina Rissi fez uma postagem em sua página oficial no Instagram comentado o assunto e se retratou a quem possa ter se sentido ofendido com a narrativa de Perdida. “Jamais foi minha intenção ferir ou desrespeitar alguém. Se você leu meus livros sabe que adoro carregar no humor e não existe nada de engraçado na maneiracomo os negros foram tratados nesse período da nossa historia”, escreveu.
A autora disse ainda que pediu à editora responsável pela publicação de sua obra para que fizesse uma revisão do conteúdo. “Fico de coração partido ao saber que ofendi alguém. Realmente sinto muito e peço desculpas. Antes mesmo de escrever esse texto, conversei com a editora para que as futuras edições de Perdida sejam revistas. Espero ter evoluído e continuar evoluindo para nunca mais cometer o mesmo erro”, pontuou.
Leia o comunicado na íntegra:
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