Produções de terror muito populares entre os fãs de cultura pop. Não importa se você prefere filmes de terror psicológico perturbadores ou filmes de terror para rir, o gênero tem sempre muito a oferecer. E, nem todos sabem, mas alguns dos filmes e séries de terror mais conhecidos do público foram desenvolvidos por pessoas LGBTQ+.
9 séries e filmes de terror imperdíveis no Star+ para os apaixonados pelo gêneroPor ser um gênero subversivo que permite abordar uma série de tópicos complexos, os cineastas podem utilizar os elementos de horror para criar metáforas sobre opressão e desigualdade de minorias. Por isso o AdoroCinema separou essas incríveis produções criadas por diretores e roteiristas LGBTQ+.
CHUCKY
Roteirista do filme original, Don Mancini é responsável pela criação do boneco que aterrorizou crianças por décadas. Chucky se tornou um dos maiores vilões da história do cinema de terror e o brinquedo assassino voltou com tudo na nova produção para TV, também criada por Mancini, que chegará no Star+ dia 27.
Na série, Chucky é encontrado por Jake, um adolescente gay, em uma venda de garagem. Rapidamente, o boneco recomeça sua onda de assassinatos e mata as pessoas que atacam o garoto. Além da violência e humor ácido característicos da franquia, Chucky traz um olhar importante sobre a homofobia na adolescência.
PÂNICO
Conhecido como criador das séries Dawson's Creek e The Vampire Diaries, Kevin Williamson começou sua carreira como roteirista do aclamado Pânico de 1996. Um enorme fã de terror, Williamson decidiu escrever uma sátira do gênero e acabou criando um dos melhores slashers de todos os tempos.
Além de um enorme sucesso de crítica, Pânico também quebrou recordes de bilheteria e marcou Sidney Prescott como uma das maiores final girls do cinema. O quinto filme da franquia está finalizado e chega às telonas em janeiro de 2022.
AMERICAN HORROR STORY
Ryan Murphy, conhecido por suas aclamadas séries Glee e Pose, se aventurou no gênero de terror em American Horror Story, criando narrativas subversivas e incômodas e trazendo a cada temporada novos personagens vivendo situações horrendas e assustadoras. A série se tornou um dos maiores sucessos do FX e até ganhou um spin-off intitulado American Horror Stories.
Murphy quase sempre traz personagens LGBTQ+ em suas histórias, e com American Horror Story não poderia ser diferente. Na segunda temporada, por exemplo, a protagonista Lana, interpretada por Sarah Paulson, é uma mulher lésbica que vive os horrores dos tratamentos de conversão impostos na década de 1960.
SUSPIRIA
Aclamado pelo trabalho em Me Chame Pelo Seu Nome, Luca Guadagnino decidiu, em 2018, explorar as possibilidades do horror com o remake de Suspiria. Ele regravou o clássico italiano de Dario Argento com Tilda Swinton e Dakota Johnson no elenco. Assim como o original, o filme acompanha uma jovem dançarina que se muda para Alemanha quando é aceita em uma academia de dança. Mas Guadagnino leva a narrativa para outro caminho e apresenta uma versão cheia de reviravoltas chocantes.
HELLRAISER
Considerado um dos maiores escritores de terror contemporâneos, Clive Barker adaptou, em 1987, seu primeiro livro O Coração Condenado no longa Hellraiser: Renascidos do Inferno. O filme se tornou um clássico instantâneo e se expandiu em uma grande franquia.
A trama acompanha Frank, um homem em busca de prazer sem limites que acaba se deparando com um misterioso cubo mágico. Ao resolver o enigma do cubo, ele acaba invocando criaturas assustadoras que sentem prazer na dor e o condenam a uma eternidade de tortura.
TRUE BLOOD
Depois do grande sucesso do drama familiar Six Feet Under, Alan Ball criou outra obra aclamada para a HBO: True Blood. A série de vampiros protagonizada por Anna Paquin foi uma das produções mais bem-sucedidas do canal, rendendo sete temporadas. Assim como em seus projetos anteriores, Ball traz vários personagens LGBTQ+ durante o decorrer da série e utiliza a vivência dos vampiros na sociedade como uma metáfora para a opressão de minorias.
O HOMEM INVISÍVEL
Considerado um dos maiores nomes do terror, James Whale foi revolucionário não apenas no cinema, mas também em sua vida pessoal, vivendo sua carreira como um homem assumidamente gay durante a primeira metade do século passado, uma época em que a comunidade LGBTQ+ não tinha nenhum direito garantido por lei. Ele foi responsável por vários clássicos do terror, sendo um de seus maiores trabalhos O Homem Invisível.
A trama acompanha um homem que encontra uma forma de se tornar invisível e, aos poucos, passa a cometer atrocidades.O Homem Invisível recebeu um remake protagonizado por Elizabeth Moss e dirigido pelo roteirista de Jogos Mortais.
BAD HAIR
Justin Simien, conhecido como criador de Dear White People da Netflix, dirigiu em 2020 o suspense social Bad Hair. O filme segue os passos das obras de Jordan Peele e traz um comentário pontual sobre as pressões estéticas do racismo em mulheres negras. Bad Hair acompanha Anna, uma mulher que tenta crescer na carreira e se sente forçada a alisar o cabelo para ser “mais profissional”. Mas seu novo visual acaba trazendo consigo uma mortal maldição.