São muitas (mesmo!) as cenas de sexo que fazem sucesso no cinema e na televisão, mas tem quem não queira nem saber: é o que está rolando em uma petição de O Senhor dos Anéis. A obra de J. R. R. Tolkien vai ganhar série no Amazon Prime Video e um grupo de fãs criou um abaixo-assinado no Changes.org pedindo para que o streaming mantenha a produção mais “família”, sem cenas picantes - alguém mais aí também só conseguiu se lembrar dos momentos quentes de Game of Thrones?
A petição surgiu após rumores de que a produção da série já teria contratado coordenadores de intimidade, profissionais especialistas na gravação de cenas de sexo, e que também já teria conversado com os atores sobre cenas de nudez. Segundo a descrição do abaixo-assinado, tudo isso vai contra ao que o autor de O Senhor dos Anéis iria querer.
“O trabalho de Tolkien continha um incrível simbolismo cristão. Ele era um católico devoto e sua memória não precisa ser manchada com nudez gratuita ou mesmo nudez leve. As criações de Tolkien sempre foram, em sua maioria, para a família (‘family friendly’). Mantenham assim”, diz o texto da petição. Aparentemente, muita gente concorda com o argumento: até esta sexta-feira (11), a página conta com mais de 42 mil assinaturas.
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De fato, as obras de Tolkien pegam bem leve nos “romances”, mas poucos detalhes foram divulgados até agora sobre a adaptação, que já tem alguns atores confirmados no elenco. Por enquanto, as informações reveladas dão conta de que a trama irá abordar a Segunda Era da Terra Média, e pode apresentar eventos importantes, como Queda de Númenor.
Além disso, temos também um nome principal: no início de 2020, o Prime Video confirmou o ator Maxim Baldry, de Years and Years, como protagonista da série. A produção teve o calendário de filmagens adiado por conta da pandemia do coronavírus e deve ser a mais cara do catálogo do Amazon Prime Video: os custos dos direitos autorais somados aos da superprodução pode chegar a um bilhão de dólares.
Por enquanto, a série de O Senhos do Anéis não tem previsão de lançamento pelo streaming, que tem investido cada vez mais produções originais e títulos muito famosos (e nostálgicos!) para maratonar.