Na continuação de Lupin que chegou ao catálogo da Netflix nesta sexta-feira (11), Assane Diop (Omar Sy) está em busca de vingança: ainda na missão de fazer justiça com as próprias mãos pela morte do pai, o protagonista precisa se arriscar ainda mais nas perseguições. Se na primeira temporada, a cena do assalto no Louvre foi um dos pontos principais, nos novos episódios, o destaque fica com a passagem de Assane e Benjamin (Antoine Gouy) pelas Catacumbas de Paris.
Com um percurso de cerca de 1500 metros de extensão, as catacumbas são um verdadeiro labirinto subterrâneo, como a série da Netflix nos mostra, e alguns pontos são proibidos para visitantes por conta do risco de desabamentos. É justamente estes trechos que Assane usa e, entre eles, está uma escada de nada menos do que 30 metros - e sobrou para os atores escalarem de verdade!
Segundo o diretor da série, Hugo Gélin, foi tudo em nome do realismo para a história. “Queria que tudo fosse real. Por exemplo, quando fogem, eles subiram mesmo a escada de 30 metros de altura, que sai no meio de Paris”, contou em vídeo da Netflix, com algumas curiosidades dos bastidores de Lupin.
Catacumbas em Lupin: o que são?
Emmanuel Guimier / Netflix
Segundo o protagonista Omar Sy, Lupin também se preocupa em explorar Paris fora da rota turística mais tradicional e as catacumbas fazem parte desta ambientação. “Quisemos mostrar a Paris real.. Não só os monumentos, mas os subúrbios, os metrôs, ônibus. Até entramos nas catacumbas”, disse. Apesar de conhecidos, os túneis subterrâneos nem sempre estão entre as rotas dos turistas - e são tão sinistras quanto a série mostra.
Lupin: Quem é Omar Sy, o protagonista da série da Netflix?O lugar está aberto ao público desde 1809 e abriga o maior ossário do mundo: estima-se que haja restos mortais de pelo menos 5 milhões de pessoas, colocados lá por causa da superlotação dos cemitérios na cidade. Então, sim, as paredes cobertas por caveiras que vemos em Lupin são reais - e você ir até lá ver se quiser!
Lupin: É proibido entrar nas catacumbas?
Netflix France/YouTube
Assane e Benjamin não foram os únicos que tiveram a ideia de explorar as áreas proibidas dos túneis. Não são raras as notícias de grupos, principalmente de adolescentes, que decidem se arriscar nas áreas proibidas. E o risco é real mesmo: em 2017, dois jovens se perderam nos túneis proibidos e ficaram lá por três dias até serem encontrados, já em estado de hipotermia, pela equipe de resgate.