Mês do Orgulho LGBTQI+: 5 produções para entender o movimento drag

Além de Pose, reality shows como o RuPaul’s Drag Race oferecem uma visão empolgante sobre a cultura das drag queens.

Com suas performances e figurinos extravagantes, as drag queens constroem um mundo mais colorido, diversificado e corajoso. Isso porque os artistas que embarcam nessa jornada não estão apenas se expressando. Eles também estão enfrentando uma sociedade preconceituosa, que não os aceita.

Contudo, toda essa resistência acaba pavimentando o caminho para um futuro mais inclusivo. Até agora, as drag queens já conquistaram muitas vitórias, mas ainda há muito a ser feito em nome da comunidade. E nós podemos entender um pouco mais sobre o assunto assistindo algumas produções.

Por isso, para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQ+ em junho, nós separamos as melhores que apresentam as diversas facetas do mundo drag, assim como suas lutas e legados. E depois confere nossa lista de séries para entender a cultura gay.

1. Pose

Em Pose, de Ryan Murphy, nós acompanhamos a cultura queer de Nova York nos anos 80. Na trama central, uma mulher trans chamada Blanca abre a Casa Evangelista para abrigar jovens homossexuais, e também participar de competições de dança, o voguing.

A partir daí, o que vemos na produção é uma grande aula sobre a cultura ballroom, e suas raízes provenientes da comunidade negra latino-americana LGBTQ+, além de abordar o tema da AIDS e o movimento ACT UP. A todo momento, nós vemos o quanto as minorias se uniram para conquistar a felicidade. A série tem sua primeira temporada na Netflix, mas já foi renovada para a 3ª nos Estados Unidos

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2. Legendary

Legendary é o resultado de anos de luta queer. Exibida pela HBO Max, a produção celebra a cultura ballroom - que aparece muito em Pose - em um reality-show colorido, repleto de competições de dança. A cada episódio, as Casas ficam mais próximas do prêmio em dinheiro. Ao final, o objetivo é obter o título de diva lendária do Vogue. O programa conta com diversos convidados do universos LGBTQ+, inclusive a atriz de Pose, Dominique Jackson.

3. Paris is Burning

Gravado em diferentes fases dos anos 80, o documentário Paris is Burning acompanha drag queens de classe baixa que lutam por seu espaço em Nova York. Dia após dia, a diretora Jennie Livingston faz um retrato fiel às lutas, tragédias e vitórias de uma contracultura underground que dominou o mundo nas décadas seguintes. "Because reading is what?? Fundamental!"

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4. RuPaul’s Drag Race

RuPaul’s Drag Race é uma competição que testa os maiores talentos das drag queens. A cada episódio do reality show, elas precisam desenvolver coreografias, roupas e performances humoradas impecáveis para agradar aos jurados, e ganhar o prêmio principal.

Contudo, o foco do programa não são apenas os desafios extraordinários. Nós também temos acesso à vida de cada participante. Assistir Drag Race é ouvir histórias inspiradoras sobre seres humanos que superaram barreiras, e hoje vivem a sua verdade da maneira mais gloriosa possível.

5. Kiki

Em meio à inúmeras discussões sobre questões raciais, o documentário Kiki foca nas drag queens e transgêneros pertencentes ao movimento negro. Em menos de duas horas, nós entendemos as barreiras adicionais impostas sob um grupo que já é minoria. Mesmo assim, eles não se deixam abater, e continuam vivendo seus sonhos.

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E se você quiser conhecer mais produções do universo LGBTQ+, confira a lista que a Netflix separarou especialmente para a data.

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