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    The OA: Netflix não pretende fazer filme para encerrar a série cancelada

    Enquanto fãs fazem "flash mob" em protesto, Brit Marling manda mensagem de despedida.

    Desde o anúncio do cancelamento de The OA no início de agosto, fãs ao redor do mundo estão mobilizando campanhas pelo resgate da série de Brit Marling.

    Através da hashtag #TheOA, já surgiram diversas declarações de amor pela série: uma petição com mais de 80 mil assinaturas, a arrecadação de US$ 5 mil dólares para comprar o espaço de outdoor na Times Square, em Nova York — que inclusive, foi cenário de um recente "flash mob", onde fãs performaram a dança da série, que permite a viagem dos personagens entre dimensões. Sem falar no protesto da fã Emperial Young, que está acampando na frente do escritório da Netflix em Los Angeles, fazendo uma greve de fome desde 19 de agosto.

    Apesar de tantos esforços, a situação não parece boa... Segundo informações da Variety, a Netflix não irá produzir um episódio final em formato de filme — como aconteceu com Sense8, por exemplo. Rumores apontam que aconteceram negociações entre a plataforma e os criadores Brit Marling e Zal Batmanglij; porém o plano da dupla era contar tal história ao longo de cinco temporadas. Logo, eles acreditam que duas horas seria suficiente para a tarefa.

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    Vale lembrar que o serviço de streaming é uma das companhias produtoras de The OA, então não há chances dela ser resgatada por outra emissora, como aconteceu com One Day at a Time, que fará parte da programação do canal Pop, a partir de sua quarta temporada. Tal notícia parece ser reforçada por uma recente mensagem divulgada por Marling, através de seu Instagram, onde ela agradece o apoio do público:

    "Estamos honrados de ver tanto suporto para The OA. Vimos belas ações vindas de Japão, França, Brasil. [...] Suas palavras e imagens nos movem profundamente. Não porque o show deve continuar, mas porque seu inesperado cancelamento gera questões sobre o papel de contar uma história e seu destino dentro do capitalismo. [...] Quanto mais notícias surgem, mais sinto que estamos perto de um colapso moral e ecológico. As vezes, me sinto paralisada pelas forças que enfrentamos, como inveja, medo e vaidade. E não posso deixar de esperar por um anjo salvador. [...] E quanto mais penso, mais percebo que é loucura. Ninguém irá nos resgatar. Nós temos que salvar uns aos outros. [...] Steve, BBA, Buck, Frenck, Homer, Hap e The OA não estão mais compondo a história. Nem Zal e eu. Vocês estão. Nós que estamos gratos a vocês. [...] Uma protestante que encontrei falou. 'Algoritmos não são tão inteligentes quanto a gente. Eles não podem contar amor.' Palavras dela, não minhas. E a história continua nelas."

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    Relembre nossa crítica da segunda temporada de The OA.

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