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A 3ª temporada de La Casa de Papel era muito aguardada pelos fãs por inúmeros motivos: um novo roubo seria executado pelos assaltantes mascarados, Rio (Miguel Herrán) seria sequestrado após 3 anos de paz e, é claro, o paradeiro de Berlim (Pedro Alonso) ainda não estava totalmente explicado.
O trailer da série deixou o mistério pairando no ar ao mostrar o "hermanito" de Professor (Álvaro Morte) vivo na Itália e deixou muitos fãs teorizando se Berlim havia sobrevivido aos inúmeros tiros que levou no final da 2ª temporada. Contudo, a série não tarda em dar uma resposta simples para a grande teoria: Berlim está, de fato, morto.
A 3ª parte já deixa claro nos primeiros episódios (são 8 ao todo) o quanto Professor ainda sofre com a perda do irmão, ao mesmo tempo que inclui outras linhas temporais que explicam a origem do novo roubo ao Banco da Espanha - e também apresenta um novo personagem que fez parte da vida de Berlim, Palermo (Rodrigo de la Serna).
Se na 1ª temporada a ideia tinha sido originada do pai de Professor e trabalhada rigorosamente ao longo de muitos anos, desta vez o plano saiu da mente do próprio Berlim, antes do assalto à Casa da Moeda e logo após descobrir que estava com uma doença terminal. A diferença entre os dois planos é que o atual não foi tão bem detalhado, abrindo portas para que o inesperado aconteça.
Por mais que ele tenha falecido, Berlim aparece bastante no passado do Professor, tornando a motivação do novo plano bem delineada e, novamente, marcada por um desejo pessoal. Aliado à perda do irmão e o sequestro inesperado de Rio feito pela polícia, Professor encontra o timing perfeito para superar seu luto e ajudar sua equipe tão querida.
La Casa de Papel está disponível na Netflix. Leia a nossa crítica aqui.