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    As melhores séries de 2019 (até agora) segundo o AdoroCinema

    Dentre dramas e comédias, selecionamos as melhores produções que chegaram às telinhas no primeiro semestre de 2019.

    A vida de seriador não é tarefa fácil. Em plena 'Era do Peak TV' (atual fase de produções televisivas), existe um extenso catálogo de séries a ser desvendado pelo público, buscando pérolas entre centenas de tramas. E 2019 não foi diferente... Ainda estamos na metade do ano, mas já é possível recapitular um número significativo de séries boas lançadas nesses seis primeiros meses.

    Normalmente, quando a redação do AdoroCinema se reúne para fazer essa lista, é difícil completar um top 10. Dessa vez, os candidatos foram tantos que sacrifícios foram necessários. Por exemplo, somente temporadas completas foram consideradas, deixando Big Little LiesEuphoriaPose na disputa para o final do ano. Já Sex Education (uma das primeiras surpresas do ano), Crazy Ex-Girlfriend (com um encerramento quase perfeito) e True Detective (dono de um retorno triunfal) ficaram de fora por pouco, enquanto o Brasil também teve candidatos de respeito com Samantha! e Coisa Mais Linda.

    Isso sem citar as séries que ainda nem chegaram ao Brasil, mas já se tornaram queridinhos da crítica, como The Act, What We Do in the Shadows e The Other Two, além da bela temporada final de You're the Worst. Enfim, após horas de debates e dores, segue a lista com as dez melhores séries do primeiro semestre de 2018, de acordo com o AdoroCinema:

    Olhos que Condenam

    Nota: 3,5 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Olhos que Condenam é óbvia em seu objetivo — coloca Donald Trump como a representação do privilégio, ditando as conversas sobre o caso ainda que não tenha conhecimento algum sobre ele — de mostrar que essa história é pertinente até os dias de hoje porque continua se repetindo. Ela não deixa de executá-lo com muita força e clareza, e é uma série que causa grande impacto porque sabe onde dói. Ela não suaviza a história que está contando para o conforto de ninguém." Leia o texto completo.

    Shippados (1ª temporada)

    Nota: 4,0 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Obviamente, o casal Rita (Tatá Werneck) e Enzo (Eduardo Sterblitch) será comparado com Os Normais, trabalho mais icônicos de seus criadores. Porém, isso não deve ser visto como algo ruim. Nesse caso, a química de Tatá e Edu funciona tanto que Shippados tem o potencial de ser o Rui (Luiz Fernando Guimarães) e Vani (Fernanda Torres) da nova geração. [...] Mesmo carregando o estilo sarcástico e veloz, a direção se encaminha para uma visão mais contempladora. Assim, acrescenta um clima romântico em todo o absurdo." Leia o texto completo.

    Tuca and Bertie (1ª temporada)

    Nota: 4,0 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Tuca & Bertie é a "prima" de BoJack Horseman em mais de um sentido. Além de ser a criação de Lisa Hanawalt, uma das produtoras de BoJack, compartilha com o cavalão os traços, o gosto pela ironia, pelo tom ácido e pela ideia de colocar no mesmo balaio personagens teoricamente opostos e torná-los amigos. Tuca & Bertie transitam por temas sensíveis como assédio moral, sexual e machismo institucional, e se baseia acima de tudo na sororidade e na empatia de duas personagens honestas e abertas sobre suas sexualidades e sobre estabilidade financeira e emocional."

    Good Omens

    Nota: 4,0 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "David Tennant e Michael Sheen são verdadeiramente o coração da história, seja porque se encaixam de maneira muito fiel aos personagens ou porque Good Omens tem uma das dinâmicas mais interessantes do ano na TV. Tennant é vibrante e ousado em sua interpretação do demônio que, apesar de carregar uma senhora reputação no inferno, está sempre disposto a salvar o amigo e aceitar viver nesta zona cinza; Sheen, por outro lado, compõe um Aziraphale que é a perfeita harmonia entre a inocência, a delicadeza e a sensibilidade inerentes ao personagem." Leia o texto completo.

    Boneca Russa (1ª temporada)

    Nota: 4,0 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "A história não perde tempo em inserir uma reviravolta, quebrando o clichê imortalizado por Feitiço do Tempo. Apesar de ainda usar tal famosa fórmula como base, Boneca Russa encontra um jeito de manter o interesse do espectador, construindo sua própria mitologia numa curva. [...] Não precisa criar malabarismos confusos como Westworld, nem ficar preso numa situação superficial estética como Black Mirror: Bandersnatch. O foco aqui é mostrar o desenvolvimento humano." Leia o texto completo.

    One Day at a Time (3ª temporada)

    Nota: 4,0 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Por mais que a terceira temporada seja a mais fraca até então, é inegável o quanto One Day at a Time continua sendo um raro ponto de aconchego na televisão. É uma série que se desafia a todo momento, tratando assuntos provocadores e fazendo perguntas genuínas que não se propõe a responder, apenas a deixar no ar: qual a “responsabilidade” da mulher na desconstrução do machismo entre os homens? É possível proteger os filhos do mundo? Algum dia você vai conseguir ter uma relação equilibrada com seus pais?" Leia o texto completo.

    Veep (7ª temporada)

    Nota: 4,5 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Veep sempre foi uma trama rápida e sarcástica que brinca com limites do absurdo, mas é impossível não sentir o espelho da narrativa virando contra o espectador, a ponto de refletir sobre a sociedade atual dividida pelo ódio. A história segue centrada numa Selina (Julia Louis-Dreyfus) determinada a fazer tudo pelo poder, mas também redireciona parte de sua crítica para a multidão que acaba apoiando tal tipo de comportamento. E tal visão é feita de forma tão genial, que o roteiro é capaz de fazer referências ultrajantes sobre assuntos sérios." Leia o texto completo.

    Chernobyl

    Nota: 4,5 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "O criador Craig Mazin acerta, não apenas em usar da adrenalina envolvida nas primeiras horas do acidente como gancho para imobilizar o espectador de frente para a TV já nos primeiros sessenta minutos, como também em relacionar a mesma negligência que serviu de combustível para outros desastres da humanidade. Ao longo dos episódios de Chernobyl, somos consumidos pelo bom e velho sentimento de impunidade ao assistirmos, impotentes, as principais autoridades responsáveis pelo caso entrarem em um ciclo vicioso de descaso, indiferença e reducionismo ao que aconteceu. " Leia o texto completo.

    Barry (2ª temporada)

    Nota: 4,5 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Bill Hader e Alec Berg foram elogiados por dosar comédia com drama violento, então a segunda temporada investe bastante nesses dois temas supostamente opostos. Mas, se no início, Barry buscava separar os âmbitos de sua vida dupla, cada vez mais é evidente o fracasso do personagem nessa tarefa, o que também afeta diretamente a narrativa. Riso e trauma se misturam, formando um humor obscuro que não desvaloriza ou escracha os temas valorizados, apenas adiciona um toque a mais ou ajuda a conduzir a narrativa." Leia o texto completo.

    Fleabag (2ª temporada)

    Nota: 5,0 / 5,0

    Crítica do AdoroCinema: "Ao contrário de outras obras, a quebra da quarta parede deixa de ser algo cômico usado apenas para se comunicar com o público. O espectador também faz parte da história, pois somos fração da louca mente da protagonista de Phoebe Waller-Bridge. [..] Essa profundidade emocional segue acompanhada por tiradas sagazes hilárias, que ajudam a conduzir de maneira que surpreenda a quem assiste. É algo que não vemos na TV em muito tempo, a tal ponto que Fleabag se tornou uma joia rara, merecendo ganhar mais apreço." Leia o texto completo.

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