Comunistas da Rússia, um partido comunista marxista-leninista entrou com uma ação na última quinta-feira (13/06) solicitando ao regulador de TV do país, Roskomnadzor, que bloqueie o acesso local à minissérie "nojenta" da HBO, Chernobyl.
O partido também entrou com uma ação de difamação contra o escritor, diretor e produtores da série, alegando que o programa "transformou uma tragédia em um objeto de manipulação ideológica, demonizando o regime e o povo soviético". Entretanto, o ministro da cultura russo elogiou a série, afirmando que a mesma retratou corretamente a cronologia dos eventos e os principais momentos do desastre nuclear.
Procurado pela mídia do país, Roskomnadzor disse que eles não receberam um pedido formal dos Comunistas da Rússia, mas que examinariam a solicitação, e responderiam a mesma conforme estipulado por lei. Foi revelado também que uma emissora de TV russa está desenvolvendo sua própria série sobre o desastre nuclear.
Estrelada por Stellan Skarsgård (Thor), Emily Watson (Kingsman: O Círculo Dourado) e Jared Harris (The Crown), a versão hollywoodiana começa no dia 26 de abril de 1986, quando um dos reatores de uma usina na Ucrânia sobrecarregou e explodiu, liberando uma grande carga radioativa por toda a região. Considerado o maior desastre nuclear da história até hoje, a minissérie de cinco episódios conta a história dos homens e mulheres cujas vidas foram sacrificadas.
Criada por Craig Mazin, Chernobyl está disponível na plataforma de streaming da HBO. Leia a crítica do AdoroCinema.