A guerra dos streamings ganha um novo capítulo! A CW não renovou seu acordo com a Netflix, sendo que tal contrato com a CBS e Warner Bros. (responsáveis pelos projetos da emissora norte-americana) foi um dos primeiros a definir o status atual de distribuição mundial de séries, desde 2011.
Mas o que isso significa, na prática? As novas produções do canal, como Batwoman, Katy Keene e Nancy Drew, serão vendidas individualmente para diferentes streamings e compradores. Inclusive, fontes do Deadline apontam que a aventura de Ruby Rose está nos planos da futura plataforma da WarnerMedia e AT&T.
Por outro lado, as séries já existentes na CW (The Flash, Riverdale, Supernatural e Dynasty, dentre outras) seguirão no catálogo da plataforma até seus respectivos finais, pois a mudança de contrato só vale para as novatas, a partir deste ano. O que não chega a ser surpreendente, afinal boa parte das produções da emissora se beneficiam com sua distribuição internacional — basta lembrar como a audiência de Riverdale aumentou entre suas 1ª e 2ª temporadas, após ser exibida pela Netflix. Logo, não é a toa que a plataforma esteja, atualmente, na disputa para conseguir os direitos de seu spin-off, Katy Keene.
Em evento para a imprensa norte-americana, o presidente da CW, Mark Pedowitz, afirmou que tal decisão não terá grande impacto nas produções do canal: "Temos uma marca forte e, realmente, os futuros lares de nossas antigas temporadas dependem dos estúdios parceiros. Mas é importante ressaltar que a CW é parte vital de sua estrutura. Em termos de programação e estratégia, não haverá mudanças."
Recentemente, a Netflix sofreu uma certa perda em seu catálogo, já que as produções Disney e Marvel terão um novo lar no streaming Disney+, o que também culminou nos cancelamentos de Demolidor, Jessica Jones e companhia. Por sua vez, a perda do contrato com a Warner Bros. ameaça a permanência de Friends na plataforma — mas a Netflix Brasil já garantiu que a comédia segue em sua versão nacional.
Para saber mais confira nossa matéria especial sobre a guerra dos streamings: O que a concorrência da Apple e da Disney significa para a Netflix?
