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    The Walking Dead: Por que entrevistar o elenco é uma experiência insana e divertida

    O AdoroCinema conversou com alguns dos protagonistas da série antes da estreia da nona temporada. Entenda como foi a experiência!

    Entrevistar o elenco de The Walking Dead é uma experiência memorável na vida de um jornalista que cobre entretenimento. Isso porque o momento em que se está cara a cara com o elenco — ou mesmo parte dele — é que se entende realmente o quão entrosados eles realmente são, e o quanto isso pode transformar o momento da entrevista em algo que navega entre o divertido e o absolutamente surreal.

    O AdoroCinema conversou com Andrew Lincoln (Rick), Jeffrey Dean Morgan (Negan), Melissa McBride (Carol), Angela Kang (a showrunner) e Greg Nicotero, diretor e responsável pelo departamento de maquiagem (ou seja, pelos zumbis) durante a última New York Comic Con. Na ocasião, o grupo foi dividido em duas partes para conversar separadamente com os jornalistas presentes, mas isso não os impedia de conversarem entre si.

    Em um determinado momento durante a entrevista com Lincoln e Kang, o intérprete de Rick interrompe a mesa ao lado com um grito, em tom de brincadeira: “Ei! Eu estou tentando conversar sério aqui, estamos em uma discussão profunda e vocês estão atrapalhando,” ao que Morgan cai na gargalhada e duas mesas tornam-se uma só. A mágica está no equilíbrio: ao mesmo tempo em que Lincoln é capaz de responder com seriedade a perguntas importantes a respeito do futuro do drama zumbi ao qual se dedicou por quase uma década, consegue ser bastante irreverente.

    The Walking Dead: Andrew Lincoln revela que gostaria de ver um Rick zumbi (Entrevista)

    Quando questionado a respeito sobre os recém-anunciados projetos de estender a franquia The Walking Dead em outras séries e filmes a perder de vista, o protagonista anunciou: “Acho que é uma ideia incrível, a expansão desse universo pode ter muitas consequências. Mas acho que devemos ter um final definido para os personagens que conhecemos. No entanto, eu gostaria de saber o que está acontecendo com outros personagens, em outros lugares, com outras pessoas e outros formatos. É uma grande oportunidade.”

    Em sua vez, o intérprete de Negan deu uma resposta completamente diferente: “Não sabemos de nada a respeito disso, simplesmente ficamos sabendo junto com vocês,” explicou, questionando em seguida qual havia sido a resposta de Lincoln. A seguir, replicou: “Andy mente muito. Não acreditem em nada que ele fiz, ele conta mentiras o tempo todo. Uma vez ele inventou um sobrenome para o Negan, e um monte de jornalista acreditou nessa história. Ei, Andy! Qual era o meu sobrenome? Ah, Keegan! Negan Keegan. Dá para acreditar nisso?”

    Melissa McBride, apesar de ser uma Carol séria e valentona na série, estava a personalização do descontraído na entrevista, e em um determinado momento virou ela mesma a entrevistadora: “Greg, eu tenho uma dúvida: tudo no corpo dos mortos vai se deteriorando, mas por que as cordas vocais continuam funcionando? Tipo, eles continuam fazendo aquele barulho para sempre?”

    Dean Morgan intervém: “Caramba, isso é uma boa pergunta. Eu nunca havia pensado nisso, agora também quero saber.”

    “Bom, é simplesmente ar,” explica Nicotero. “É ar passando por um espaço vazio, nada além disso.”

    Nestes momentos, quando é possível ver de perto esse grupo interagindo de forma tão descontraída — em certos momentos, eles entravam tanto em conversas entre si que a presença dos jornalistas quase ficava esquecida —, realmente se entende por que The Walking Dead continua fazendo sucesso. Apesar de constantes quedas de audiência e saídas do elenco, a série é retroalimentada por essa sensação de intimidade no set que, acreditem, é real. Depois de nove anos trabalhando juntos, é difícil não ser.

     

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