Sucesso do momento, a série de terror A Maldição da Residência Hill conta a história de cinco irmãos e uma casa mal-assombrada. Apesar de todos os sustos e reviravoltas dos dez episódios, a primeira temporada termina com um final bem definido, o que nos leva à próxima pergunta óbvia: vai ter segunda?
"Não quero especular muito sobre a segunda temporadea antes de a Netflix, a Paramount e a Amblin dizerem se querem uma," contou o showrunner, diretor e roteirista Mike Flanagan em entrevista à Entertainment Weekly. "O que eu vou dizer, no entanto, é que até onde eu sei, a história da família Crain foi contada. Acabou.
Acho que há todo tipo diferente de direções que podemos tomar, com a casa ou com alguma coisa completamente diferente," continou. "Amo a ideia de uma antologia, também. Mas, para mim, acho que os Crain já passaram pelo suficiente, e nós os deixamos exatamente onde todos queríamos nos lembrar deles, nós que trabalhamos na temporada. Brincamos com a possibilidade de um gancho e com outras ideias, mas no fim, na sala dos roteiristas, com o elenco e tudo mais, sentimos que a história pedia um tipo de encerramento da nossa parte, e nós estávamos felizes por fechar o livro daquela família."
A Maldição da Residência Hill: O fascínio da morte e a origem de todos os medos (Crítica da 1ª temporada)"Dito isso, acho que acima de qualquer coisa a série trata de lugares assombrados e pessoas assombradas, como diria Steven, e não falta nenhum dos dois. Então há um número de coisas que podemos fazer assim, dentro ou fora da Residência Hill."
Anteriormente, Flanagan havia explicado que durante um bom tempo ele considerou a possibilidade de não encerrar a história dos Crain de maneira conclusiva:
"Brincamos com a ideia de, durante o monólogo [de Steven], acima da imagem da família colocarmos a janela do Quarto Vermelho ao fundo", contou ao The Hollywood Reporter. "Por um tempo, este era o plano. Talvez eles nunca tenha saído do quarto. Na noite antes do dia dessa filmagem, eu me sentei à cama e me senti culpado em relação a isso. Parecia cruel demais. E isso me surpreendeu. Eu passei a amar esses personagens tanto que queria que fossem felizes. Cheguei ao trabalho e disse: 'Não quero colocar a janela. Acho que é cruel e injusto.' E assim que esse detalhe entrou no lugar, queria me distanciar o máximo possível nessa direção. Estávamos há dez horas nesta jornada; ter alguns minutos de esperança era importante para mim."