Lançada em 2015, Demolidor abriu as portas para as séries da Marvel na Netflix, servindo como ponto de partida do universo de Os Defensores. A primeira temporada surpreendeu muita gente pelo tom sombrio e, na medida do possível, realista. Ao avançar em seu segundo ano e na primeira temporada de Os Defensores, o personagem se viu em um cenário mais fantástico, com ninjas, guerreiros imortais e ossadas de dragão.
Agora, felizmente, a série parece voltar para as raízes. O AdoroCinema assistiu aos seis primeiros episódios (de um total de treze) da terceira temporada, e traz aqui suas primeiras impressões sem spoilers.
A temporada começa exatamente do ponto em que acabou Os Defensores. Após ver um prédio desabar sobre ele e Elektra, o herói é resgatado e abrigado por um orfanato administrado por freiras. O mesmo em que Matt cresceu após a morte do pai.
Os primeiros episódios mesclam a recuperação física do herói vivido por Charlie Cox com uma investigação do FBI que envolve o temido Rei do Crime (Vincent D'Onofrio). Sem entrar muito em detalhes, a temporada introduz o clássico vilão dos quadrinhos Mercenário.
Vivido toscamente por Colin Farrell em Demolidor - O Homem Sem Medo, o personagem surge de forma muito mais sóbria e impactante na série. Interpretado por Wilson Bethel, o Mercenário, ou simplesmente Bullseye, surge como uma ameaça importante ao herói. E, melhor, a série cuida de introduzi-lo de forma cuidadosa e complexa.
Como todas as séries da Marvel na Netflix, Demolidor S03 conta com um ritmo lento, então vemos uma repetição de situações e conflitos, principalmente na dinâmica entre Matt, Karen (Deborah Ann Woll) e Foggy (Elden Henson).
Há ainda mais da metade da temporada para assistir, então não dá para tirar grandes conclusões, mas uma coisa é certa: Demolidor parece ter ouvido as críticas sobre a segunda temporada e sobre Os Defensores. Não dá para saber se tudo deu certo, mas o caminho parece levar para uma evolução.
É esperar para ver...