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    Game of Thrones: Os (outros) dragões dos Sete Reinos que existiram antes de Daenerys

    Por que estas criaturas são tão importantes?

    Drogon, Rhaegal e Viserion foram os primeiros dragões nascidos em 150 anos. Mas antes deles, outros representantes da espécie já cruzaram os céus de Westeros e foram muito importantes para a Casa Targaryen.

    A morte de Viserion no penúltimo episódio da sétima temporada de Game of Thrones foi um dos momentos mais tristes da série — ao menos para as pessoas que estavam do outro lado da tela —, e por isso decidimos lembrar a história dos dragões mais marcantes que não foram vistos na série de TV.

    Sim, nós somos bem obcecados com dragões.

    Os dragões são originados do continente de Essos, e a arte de criá-los foi dominada pelo povo da antiga Valíria — de onde veio a Casa Targaryen. Os mais importantes e lembrados pela história de origem dos Sete Reinos são Balerion, Vhagar e Meraxes, que foram montados respectivamente por Aegon, o Conquistador; Visenya e Rhaenys Targaryen — irmãs e esposas de Aegon.

    Conhecido como O Terror Negro, Balerion era o maior deles, e viveu aproximadamente por 200 anos — ele morreu de velhice; Vhagar e Meraxes eram menores, mas os três juntos mataram cerca de quatro mil homens durante a Guerra da Conquista.

    George R.R. Martin descreve os dragões como seres inteligentes, que podem ser domados mas também têm natureza capciosa. Eles não deixam qualquer um montá-los, e de fato um dragão aceita apenas um montador por vez; enquanto Daenerys (Emilia Clarke) estiver viva, por exemplo, apenas ela poderá montar Drogon, e ela também não poderá montar nenhum outro dragão. Somente após sua morte, Drogon poderá aceitar outro montador, mas é necessário astúcia.

    Segundo a história de "O Mundo de Gelo e Fogo", a maioria dos dragões foi extinta durante a guerra civil Targaryen conhecida como Dança dos Dragões — quando Aegon II e sua meia-irmã, Rhaenyra, disputaram a sucessão após a morte do pai, Viserys I. Foi nesta época que Westeros viu a maior quantidade de dragões vivos ao mesmo tempo — um total de 20 —, mas as batalhas foram também o que praticamente deu fim à espécie. Apenas quatro sobreviveram à Guerra, sendo que três desapareceram ou se tornaram demasiadamente selvagens.

    Foi então durante o reinado de Aegon III (o primeiro após o fim da Dança) que Westeros viu o seu último dragão ganhar vida. Tratava-se de uma fêmea, esverdeada, que morreu jovem, mas não sem antes deixar cinco ovos que jamais chocaram. Aegon III ficou conhecido como Desgraça dos Dragões, já que o último morreu durante o seu reinado, que durou 26 anos.

    Tudo isso é mais uma curiosidade, mas o fato é que, após a extinção dos dragões houve várias tentativas de fazer outros ovos chocarem — tentativas desastrosas, inclusive. Muitos meistres acreditavam que uma certa magia começou a deixar o mundo quando o último dragão morreu. Quando Daenerys deu vida aos três, acredita-se que isso tenha incentivado a magia a voltar aos Sete Reinos — e, vale lembrar, o nascimento deles tratou-se de um momento mágico por si só, já que dependeu do sacrifício de três vidas (Khal Drogo, Mirri Maz Duur e o filho não-nascido de Daenerys).

    A morte de Viserion, portanto, simboliza muito mais do que apenas a perda de um dos filhos de Daenerys. É o primeiro indício de um (possível) grande declínio, uma vez que a existência destas criaturas é algo raro e extremamente importante.

    Aliás, quem lembra da morte de Verão, o lobo gigante de Bran Stark (Isaac Hempstead-Wright), logo antes da chegada do Inverno? Poderia a morte de Viserion ter algum significado simbólico deste porte?

     

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