Um pouco antes de Stranger Things estrear, a série era tratada apenas como 'o novo drama oitentista da Netflix protagonizado por Winona Ryder'. Bastou um fim de semana e o jogo virou: a atenção se voltou totalmente para o (talentoso e carismático) elenco infantil. Aproveitando a proximidade do Emmy 2017, o THR conversou com os criadores da série sobre a primeira temporada.
Para os irmãos Matt e Ross Duffer, uma das maiores surpresas sobre a repercussão da primeira temporada foi o fato de Eleven (Millie Bobby Brown) ter sido a responsável por tantas mortes e isso não ter se tornado um problema da trama:
"Ela é tecnicamente uma assassina em massa", pontua Ross. "Mas todos eles mereceram."
Jason LaVeris/Getty Images
Já Matt Duffer destaca um elemento em específico da temporada inicial que o público interpretou em geral teria interpretado de forma equivocada:
"Que a narrativa é conduzida por referências nostálgicas", explica. "Nós queríamos que a série capturasse o sentimento dos nossos filmes favoritos da década de '80, e queríamos trazer essa narrativa fora de moda para um novo meio. Mas nós propositalmente não queríamos ser irônicos ou auto-conscientes. Queríamos que soasse sincero. A escrita sempre foi impulsionada pelos nossos personagens e suas jornadas."
Emmy Awards 2017: Veja a lista completa de indicados!As referências a dezenas de títulos que marcaram os anos '80 não passam despercebidas nem para o mais desatento do espectador, mas o cocriador explica que o objetivo dele e de seu irmão era justamente transcender os cruzamentos de informação; ou seja, além de trazê-las para um novo público, não parecer algo forçado ou um simples amontoado de Easter Eggs.
Funcionou?
A 2ª temporada de Stranger Things estreia no dia 27 de outubro.
